“Pilatos então lhe disse: Tu não me respondes? Não sabes que tenho poder para te soltar e para te crucificar? Respondeu Jesus: Não terias poder algum sobre mim, se de cima não te fora dado. Por isso, quem me entregou a ti tem pecado maior. Desde então Pilatos procurava soltá-lo. Mas os judeus gritavam: Se o soltares, não és amigo do imperador, porque todo o que se faz rei se declara contra o imperador.” (João 19, 10 – 12)

Você se lembra de como Jesus defendeu a mulher que seria apedrejada? Nenhum dos agressores estava sem pecado, nenhum deles atirou uma pedra. Jesus defendeu-a, salvou sua vida. E você, o quanto valoriza a sua vida? Em geral, com que frequência você sente que está vivo? Sabe com certeza que Deus o ama e quer para você abundância de dons e quer ajudá-lo a ser criativo e cheio de paixão! Ele não permanece somente em sua defesa. Ele nunca irá condená-lo à morte. Ele irá salvá-lo, defendê-lo e animá-lo. 

A I Estação está localizada onde seria o pretório de Pôncio Pilatos, na Fortaleza Antônia, e é hoje uma escola mulçumana, vizinha ao Convento da Flagelação. As duas primeiras estações estão no que seria todo o complexo do palácio de Pilatos.
São vários os grupos de peregrinos, de diferentes países, que seguem o Caminho da Cruz. Para não se criar tumulto nas ruas estreitas da Cidade Velha, é aconselhável deixar sempre uma passagem livre, pois existem estações individuais. Também é possível contratar de comerciantes muçulmanos locais uma cruz para a oração da Via-sacra. Aqueles que preferem um pouco mais de silêncio podem aproveitar a madrugada. No entanto, seria mais realista, por assim dizer, um Caminho da Cruz nas ruas cheias, já que fazia parte do próprio castigo dos condenados à morte atravessar a agitação da cidade da vida.