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O evento teve início nas ilhas do Recôncavo Baiano no último sábado (17). Os Símbolos chegaram à Arquidiocese de Salvador às 5:30 da manhã do domingo, na BR-324, com jovens acordando cedo para abraçar a cruz de Jesus Cristo. A programação da manhã contou com uma carreata até o Santuário da Irmã Dulce, e em seguida, uma passeata que movimentou as pessoas em louvor e oração até a Igreja do Senhor do Bonfim, onde a Santa Missa foi realizada para a comunidade de Salvador, presidida por Dom Murilo Krieger.
Na homilia, suas palavras emocionadas lembraram que a cruz que um dia foi de vergonha, hoje é a esperança dos jovens. “Desde que Cristo abriu suas mãos e deixou-se crucificar, ela se tornou uma cruz redentora. Esta Cruz da JMJ que encontrei é a expressão do amor de Cristo aos jovens. E o Ícone de Nossa Senhora representa Maria acompanhando Cristo, sempre aos pés da cruz”, disse.
A cidade parou no domingo à tarde quando a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora passaram pelas ruas de Salvador e levaram a esperança de Jesus Cristo a cada soteropolitano.
As bandas Dominus e Alto Louvor se encarregaram de puxar dois trios elétricos de Campo Grande até a Praça Municipal, onde shows com bandas locais e a cantora Eliana Ribeiro se revezaram no palco para o encerramento do evento.
Entre as músicas, momentos de oração, que reforçaram o clima vivido neste Bote Fé: a certeza de que Cristo renasce nos corações de cada baiano e é quem está sempre presente em nossas vidas, nos momentos de alegria e dificuldade.
“Nossa vida é como esta cruz que é montada e desmontada em cada Bote Fé, mas Cristo dá o sentido para seguirmos o caminho certo e vivermos de acordo com a Sua vontade”, destacou Maria Isabel, moradora da Ilha da Itaparica.
Agora os símbolos da JMJ seguem para Feira de Santana.
Por Amandda Souza e Manuela Castro