Doação de órgãos: o que a nossa Igreja nos ensina e conscientiza sobre o tema?

Doação de órgãos: o que a nossa Igreja nos ensina e conscientiza sobre o tema?

Amarás ao teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22,39). Hoje, dia 27 de setembro, é o Dia Nacional da Doação de Órgãos. E o que a nossa Igreja nos ensina e conscientiza sobre o tema? A doação de órgãos é um ato de consciência e amor ao próximo, pode salvar muitas vidas e, em diversas vezes, é a única esperança de vida e oportunidade de recomeço para as pessoas que precisam da doação. Por isso, a conscientização é fundamental para este gesto de amor ao próximo. Um único doador que teve morte encefálica pode, por exemplo, ajudar até dez pessoas que estão na fila de espera do transplante.

Catecismo da Igreja Católica nos diz que “a doação de órgãos pode prolongar a vida do receptor ou elevar a sua qualidade de vida. Por isso, desde que o doador não seja forçado, ela é um autêntico serviço de amor ao próximo”. (CIC, 2296)

Encontramos no YouCat (o catecismo na versão para os jovens) a explicação de que é necessário assegurar-se da vontade livre e consciente do doador durante o tempo de vida e de que não foi morto com o propósito de serem retirados os órgãos. “Existe a doação em vida, por exemplo, de sangue, de medula óssea ou de um rim. A doação de órgãos de um cadáver pressupõe uma segura declaração da morte e o consentimento (ativo ou presumido, conforme a legislação nacional) do doador ou do seu representante” (YouCat, 391).

A situação no Brasil

O Brasil é referência mundial na área de transplantes e possui o maior sistema público de transplantes do mundo. Segundo o Ministério da Saúde, “Atualmente, cerca de 96% dos procedimentos de todo o País são financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em números absolutos, o Brasil é o 2º maior transplantador do mundo, atrás apenas dos EUA. Os pacientes recebem assistência integral e gratuita, incluindo exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos pós-transplante, pela rede pública de saúde”.

Contudo, de acordo com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), de cada oito potenciais doadores, apenas um é notificado. Enquanto em países como Espanha – referência mundial quando o assunto é transplante – são registrados perto de 40 por milhão, no Brasil essa taxa está próxima de 15.

Com dados atualizados em agosto de 2019 pelo Ministério da Saúde, a lista de espera conta com 32.877 pessoas para transplante de órgãos, sendo que a de rim é a com maior percentagem. Desde 2009, crianças e jovens menores de 18 anos têm prioridade para receber órgãos de doadores da mesma faixa etária e poderão ser incluídos na fila de transplante de rim antes de entrarem na fase terminal.

Quer saber mais sobre o assunto? CLIQUE AQUI e confira no site do Ministério da Saúde. E CLIQUE AQUI para acessar o site da Aliança Brasileira pela Doação de Órgãos e Tecidos.

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