E já são 10 anos desde aquele “Irmãos e Irmãs, boa noite!” que encheu a Praça de São Pedro e o coração de todos os católicos. Era 13 de março de 2013 e, depois de dois dias de conclave, a Igreja acolhia Francisco, o papa que vinha “de quase o fim do mundo”.
Após um quase inédito pedido de renúncia feito por Bento XVI, algo que não acontecia há mais de 800 anos, começava uma nova era “da alegria do Evangelho” com o primeiro papa latino-americano e a adotar o nome Francisco, inspiração no jovem pobrezinho e revolucionário de Assis.
Muitos são os momentos nestes 10 anos de pontificado, mas selecionamos alguns a partir da relação do papa com o Brasil e com a juventude no sínodo dedicado aos jovens.
Francisco e o Brasil
Quatro meses depois de sua eleição, Francisco fazia sua primeira viagem internacional e o rumo era o Brasil. No Rio de Janeiro, milhões de jovens “do leste, do oeste, do sul, do norte e de todo o lugar” invadiram a cidade maravilhosa para a Jornada Mundial da Juventude. Nem o frio, incomum para a cidade dos “40º graus”, foi motivo de desânimo. A juventude de Cristo acolheu o pontífice e ouviu atento suas mensagens.
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Não era, contudo, a primeira vez de Jorge Mario Bergoglio no país. Em 2007, o então cardeal argentino teve papel de destaque na V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe, que aconteceu na Casa da Mãe, em Aparecida/SP, e contou com abertura do papa Bento XVI. Bergoglio foi um dos responsáveis pela redação do documento final do encontro, que passou a ser conhecido como “Documento de Aparecida”.
A importância da conferência e do documento está presente no pontificado de Francisco, sendo citado com grande frequência nos documentos pontifícios. Durante a JMJ de 2013, o papa fez um pedido especial à organização da viagem para que incluísse o Santuário Nacional no cronograma.
Francisco e uma juventude “Agora de Deus”
Para além das Jornadas Mundiais da Juventude em seu pontificado – foram três até agora e mais uma que se aproxima em Lisboa – os jovens ganharam destaque e protagonismo. Em 2018, depois de um período de construção coletiva e escuta mundial, aconteceu o Sínodo dos Bispos “Os Jovens, a Fé e o Discernimento Vocacional”. A riqueza do encontro resultou na Exortação pós-Sinodal Christus Vivit, uma carta apaixonada do papa para os jovens, “o agora de Deus”.
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