O segundo dia do 3º Encontro de Revitalização da Pastoral Juvenil foi marcado por muitos momentos de testemunhos e compartilhamento de experiências. Reunidos no Colégio Nossa Senhora da Assunção, em Niterói (RJ), os diversos representantes dos setores de juventude diocesanos, de congregações e momentos tiveram uma jornada que uniu momentos de espiritualidade, trabalhos em grupos por regionais e outros mistos e plenária para debater desafios e pistas de ações.
A manhã iniciou com um momento de espiritualidade conduzido por Dom Darley José Kummer, bispo auxiliar de Porto Alegre (RS) com a equipe de canto da comunidade Sementes do Verbo. Após, todos puderam acompanhar uma reflexão “Sinodalidade e Pastoral Juvenil: respostas e desafios” conduzido por Dom Gilson Andrade da Silva, bispo de Nova Iguaçu (RJ).
Para o bispo, que participou do Sínodo da Juventude, “a vida sinodal da Igreja essencialmente deve ser orientada para a missão, com dinamismo comunitário de saída e de diálogo. Não vivemos para a estrutura, vivemos para a missão. Uma Igreja sinodal é uma Igreja da escuta, ciente que escutar é mais do que ouvir. Trata-se de uma escuta recíproca”, disse.
Construção e troca de experiências
Divididos em grupos por regionais, os participantes foram convidados pela Irmã Valéria Leal, assessora da CEPJ, a responder duas questões: Após a reflexão sobre os desafios indique duas linhas de ação que podem ser consideradas prioridade na evangelização de jovens. Para linhas de ação propostas, indique duas ações concretas.
Cada grupo apresentou suas considerações que foram analisadas pela equipe de síntese formada por jovens da CEPJ e apresentadas em plenária. Neste momento, muitos jovens e assessores compartilharam suas ideias e impressões sobre os temas levantados, como novas formas de financiamento para a atividade pastoral com os jovens e linhas de ações para uma formação integral dos jovens a partir de documentos da Igreja, como a Christus Vivit e o Documento nº 85, e os materiais produzidos pela CEPJ, como os subsídios Encontros.
Para o jovem Matheus Mascarenhas de Miranda Mendes, 20 anos, da Diocese de Duque de Caxias (RJ), o encontro e oportunidade de conhecer diferentes realidades, identidades e dons de todo o país foi um grande presente.
“Poder ouvir e aprender com o irmão a entender o jovem é o mais rico da conclusão que poderia fazer. Ao longo da 3° Revitalização tivemos momentos belíssimos de espiritualidade e formação, com as pessoas mais preparadas para tal, porém, foi no íntimo dos grupos, das rodas de conversa, da escuta dos jovens que se realizamos. Foi na amizade e nesse no conhecer o ponto mais alto do encontro, onde faz esses pequenos dias que passamos juntos se alongar durante tempos em nossas mentes e em nossos corações. É isso também, esse bom encontro de partilhas, que nos dá forças de fazer a mudança acontecer, é nesse bom encontro que nos intensifica a vontade de caminhar juntos e fazer a mudança na sociedade, em busca do Reino de Deus com toda a diversidade de juventudes, e, enfim, encontrarmos a nova civilização amor, que se faz brotar a esperança dela neste encontro”, testemunha o jovem.
Momentos de espiritualidade
O dia ainda contou com outros momentos de espiritualidade, a Missa celebrada pelo bispo de Valença (RJ) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, Dom Nelson Francelino Ferreira, e, para finalizar os trabalhos do sábado, o Lucernário, com a participação dos seminaristas da Diocese de Duque de Caxias (RJ) e da Diocese de Valença (RJ), esta também a Igreja Particular do padre que conduziu o momento, Pe. Márcio Xavier Lima da Silva.
