Os jovens mostravam nos olhos grande alegria quando se depararam com a beleza da Cruz e do Ícone. Era quase como ver Jesus e Maria passando de um lugar a outro e em cada lugar operando milagres e convertendo vidas. A chuva de início os assustou, mas puderam perceber que foi Deus abençoando aquela peregrinação e dizendo que todo o encontro diocesano seria de fato um momento de graças, de conversão, de ressignificação.
O bispo diocesano, Dom Bernardino Marchió (Dom Dino) acompanhou todo o percurso, inclusive nos momentos de vigília (houve duas), sempre muito animado e botando fé na juventude de sua diocese. Houve ainda três celebrações eucarísticas e duas carreatas com os Símbolos.
A peregrinação passou por oito cidades, e a cada realidade foi preparada uma programação diferente. Mas existia algo em comum, o amor de Deus a inundar a vida dos que estavam presentes. Muitos jovens relataram que foram momentos de conversão, de aproximação e de perceber o quão maravilhoso é estar na junto dAquele que tem todo o poder, que nos dá a vida. Surpreendeu a todos a receptividade do povo de Deus para com a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora – todos queriam tocar nos símbolos sem sair de perto deles.
Impossível vivenciar momentos como estes e não ter fé, e não perceber que somos filhos de um Deus que nos ama, que nos surpreende com seus gestos de amor. Um Deus que nas pequenas coisas se faz grande. Através do BOTE FÉ, os jovens se revigoraram e aumentaram dentro de si a chama do amor de Deus, passando a perceber o quão bom e amável é estar sempre na presença desse Deus que é jovem. Tudo é providência, inclusive esta passagem pela Diocese de Caruaru. Agora sim, é a hora de colocar FÉ na juventude da diocese, pois sabemos que temos muitos frutos, e com esses frutos continuaremos a ser pescadores de homens para trabalhar na obra de evangelização do Senhor.
O seminarista Vinícius Kaíque Bezerra acompanhou toda a peregrinação.
– Sem dúvida, foi um momento único em nossas vidas e de suma importância para com a evangelização da nossa juventude diocesana. Ouvir toda aquela multidão gritando, louvando e bendizendo ao Deus da vida, ver aqueles jovens por onde passávamos, altas horas da noite, fatigados pelo cansaço e pelo sono, mas ver que eles perseveraram, é uma prova de amor para com Aquele que morreu por cada um de nós naquela Cruz. Agora, é cultivarmos a semente que esta peregrinação plantou em casa um de nós. Como diz Dom Bernardino: “Avente, alegres na esperança”.
Por Marcela Anjos