Os Símbolos da Jornada são acolhidos no Recanto Decolores da Diocese de Garanhuns

Os Símbolos da Jornada são acolhidos no Recanto Decolores da Diocese de Garanhuns

Na tarde do último dia 23 de Janeiro, centenas de cursilhistas advindos de todos os recantos da Diocese estiveram reunidos para acolher os símbolos da jornada mundial da juventude. Foi um momento de graça e bênçãos abundantes. A Redenção do Senhor continua tocando nossas vidas, atingindo nossos corações, salvando-nos de nossas misérias.

Antes da chegada da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora, foi realizado uma catequese para todos os cursilhistas presentes. Na ocasião, o Pe. Roberto Júnior – Vice-Assessor Espiritual do MCC na Diocese, ajudou os cursilhistas a meditarem sobre o mistério da Cruz enfatizando principalmente os escritos das Cartas de São Paulo Apóstolo que é o patrono do Movimento.

Só quem descobre alguém como fonte do amor pleno, sabe compreender as palavras de Jesus “Se alguém me quer seguir, renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (Mc 8,34b). Deus sempre leva o homem a sentir-se responsável pelos outros, a participar dos sofrimentos e alegrias dos irmãos. Somente a experiência do sofrimento e da cruz pode dar explicações e valor ao mistério salvífico de Jesus.

Lendo as Obras Completas de São João da Cruz, aprendemos que se de fato queremos entregar nossa vida a Cristo, ou melhor, se queremos chegar à sermos sua posse, jamais o devemos buscar sem a cruz que juntamente com a oração são como que as armas de Deus, a macieira da redenção, a porta estreita e senda da sabedoria por onde a alma deseja entrar, na espessura de Deus e do padecer; desejá-la e querer os deleites que por ela nos é dado, é o desejo de muitos, mas poucos são os que entregam suas vidas. É preciso como o Cristo querer levá-la aos ombros, estar postos nela, e manifestar ao mundo como num doce cântico, numa suave melodia, como é bela a vida que vence a morte.

Redenção pela cruz nos dias de hoje, podemos considerar como seguimento e semelhança a Cristo; esperança de Ressurreição; desejo de dar a vida; coragem diante do sofrimento; renúncia e aniquilamento de si; esvaziamento total – o que é loucura para o mundo – para preencher-se do mistério da paixão e receber do Deus da glória o prêmio da bem aventurança e plenitude de vida.

Faz parte do chamado de Jesus o convite indispensável de participar em seus sofrimentos; ele propõe também em meio ao mundo pós-moderno, que seus discípulos se disponham a passar pelas mesmas conseqüências da práxis segundo o Reino de Deus: contradição, perseguição e morte.

A humanidade de hoje, crucificada, pode cair na tentação de “descer da cruz”, esquecer a cruz sempre presente, anulando a sabedoria que dela provém. Depois de ter conhecido e saboreado o que tantos homens e mulheres testemunham acerca da Cruz, confesso está imbuído de um grande desejo de torná-la conhecida não como instrumento de masoquismo, infelicidade ou conformismo; pois quem sofre amando vai aprendendo a amar à semelhança de Jesus, que no calvário transformou o significado da dor tão presente em nossa cultura.

Creio que a Cruz redentora de Cristo peregrinando pelo nosso imenso Brasil, está expulsando as forças das trevas do nosso país, de nossas dioceses, de nossas famílias, de nossos corações!

“Nós vos adoramos Senhor Jesus e vos bendizemos, porque pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo!”

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