Jovens do Seminário Juventude e Missão chamados a sair de si

Jovens do Seminário Juventude e Missão chamados a sair de si

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Segundo os jovens, mesmo com imperfeições, a juventude é sim missionária. A missão não é assistencialismo, mas buscar a dignidade completa da pessoa com um sair de si e buscar o outro, em um processo inculturado. 

Os jovens apresentaram as dificuldades no serviço à missão, como a falta de viver a missão no dia-a-dia e fixar-se apenas em grandes eventos. As dificuldades, porém, não devem impedir o agir missionário. Segundo os participantes, é necessário envolver toda a comunidade, estar em unidade, para assumir a proposta de Cristo.

Confira a reflexão dos grupos: 
Grupo 1   –   Grupo 2   –   Grupo 3   –   Grupo 4

A reflexão foi uma síntese da partilha dos oito grupos, para refletir sobre o trabalho missionário realizado atualmente e sobre o que pode ser feito com relação a ele. Após o primeiro momento de partilha, formaram-se quatro grupos, dentro dos quais havia pessoas de todas as regiões, para refletirem sobre o que trabalharam. Desses grupos, saíram sínteses que serão apresentadas ao final do evento.

Sair de si
partilha_final2Padre Estevão Raschietti, diretor do Centro Cultural Missionário, concluiu o seminário com alguns pontos que sintetizam as discussões no evento: todos nós, no batismo, recebemos uma missão, cabe a nós assumirmos ou não. Ninguém nasce missionário. Você encontra Jesus na missão, quando assume a missão d’Ele. Conversão é missão. Missão exige saídas: saída das nossas fronteiras, saída das relações que estamos acostumados, das práticas, do que estamos sempre acostumados a fazer. Missão leva a uma consagração da nossa vida inteira. Missão não é escolha, é um envio. E, por fim, conversão é uma prática de vida nova, não é simplesmente a mudança de religião.

Confira a síntese de padre Estevão

Logo após, irmão Israel José Nery, alinhou todo o percurso do seminário, com o método Ver-Julgar-Agir, e fez um resumo de todo o evento. Confira aqui o resumo.

Segundo padre Marcelo Gualberto, o intuito é fortalecer, no jovem, a questão missionária, para que percebam a necessidade da missão. “Depois do seminário, queremos que eles levem esse fogo às suas comunidades. Pretendemos levar à missão permanente, enquanto igreja do Brasil”, afirma o sacerdote. Ainda segundo o padre, a ideia é que, a longo prazo, as pessoas façam missões na sua comunidade, e, depois, fora da sua comunidade, fora da sua diocese, fora do seu estado, fora de sua região, fora de seu país, fora de suas fronteiras.

Após a plenária conduzida por irmã Dulce, que ressaltou a importância de ser missionário, houve a oração do terço missionário, conduzido pelos jovens das Equipes Jovens de Nossa Senhora. Nos cinco mistérios do terço, os jovens rezaram pelos cinco continentes.

Vigília
No sábado à noite, os participantes do seminário foram à Catedral Metropolitana de Brasília para a Vigília dos Jovens Adoradores, em preparação para a Jornada Mundial da Juventude de 2013. Cerca de 800 jovens compareceram à vigília, que iniciou por volta das 21h30.

O momento de adoração contou com a participação dos assessores nacionais da juventude, padres Carlos Sávio e Antônio Ramos, do presidente da Comissão para a Juventude, da CNBB, dom Eduardo Pinheiro e do arcebispo de Brasília, dom Sergio da Rocha.

Segundo padre Toninho Ramos, quem faz a experiência com Deus, encontra um verdadeiro tesouro e quer ser missionário, para anunciar que Cristo é Caminho, Verdade e Vida. Para o padre, “o jovem deseja ardentemente ter vida, e a ter em abundância; ele se entrega nas mãos de Jesus Cristo para ser ‘sal da Terra e luz do mundo’, porque encontrou o verdadeiro tesouro”.

De acordo com dom Eduardo Pinheiro, ser jovem, e adorador, não é fácil atualmente. Segundo ele, para enfrentar as dificuldades, é necessário que se adore a Jesus Cristo. “Quando vemos as dificuldades, o Senhor olha para nós e diz ‘eu posso te ajudar, mas olhe para mim, me adore’”. Segundo o bispo, “adoramos ao Senhor à medida que nos envolvemos; quando amamos o próximo, como obediência ao mandamento que Cristo nos deixou”. Para ele, Cristo deve ser o centro da vida de cada jovem.

Padre Sávio, acredita que a JMJ que acontecerá no Brasil será o marco na evangelização da juventude no Brasil. “Não podemos viver indiferentes às propostas da Igreja que fecundam no coração de cada jovem que se coloca à disposição do serviço eclesial. Não podemos entender um jovem cristão católico que não viva a partir da eucaristia. Não podemos viver sem que a eucaristia seja o centro das nossas atividades”.

Já o arcebispo de Brasília, dom Sergio da Rocha, ressaltou o papel de Maria como mãe de cada jovem. “O evangelho fala de várias pescarias que ficaram famosas. Depois daquelas pescas, a mais famosa aconteceu no Brasil quando os pescadores encontraram Nossa Senhora Aparecida, no rio Paraíba. Eles levaram para casa aquela imagem encontrada, levando, consigo, aquela que é mãe da Igreja, mãe do Senhor. Ali existiam jovens […]. Esta mãe de toda as juventudes espera que seus filhos possam também acolher os outros jovens e as outras jovens que estarão presentes na Jornada Mundial da Juventude. Mãe quer ver seus filhos vivendo no amor”, afirmou.

Ao final da Vigília, os cerca de 800 jovens se aproximaram do altar em que se encontrava Jesus Eucarístico e fizeram um momento de agradecimento ao Santíssimo Sacramento.

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