Vários jovens de diversas expressões juvenis compareceram à reunião, que aconteceu no auditório da Cúria Metropolitana. Para dialogar com os presentes, estiveram os padres João Firmino, responsável pelo Setor Juventude da Arquidiocese; Nei Nelson, do Setor Pastoral; George Tajra, vigário-geral; Cristiano Sanches, responsável pela peregrinação da Cruz e Ícone no regional Centro-Oeste; Rodrigo Dalarosa, coordenador nacional da Rádio Maria; e Toninho, assessor nacional da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, da CNBB.
Os símbolos da JMJ chegarão a Brasília no dia 12 de maio e peregrinarão também no dia seguinte. Essa primeira reunião foi para apresentar alguns pontos específicos que precisam entrar no trajeto e para ouvir dos jovens as sugestões por onde os símbolos da Jornada devem peregrinar.
Um dos locais por onde a Cruz e o Ícone passarão será o santuário Menino Jesus de Praga, em Brazlândia – cerca de 25 quilômetros distante do centro de Brasília. Embora os detalhes acerca da peregrinação ainda sejam desconhecidos, Pe. Nei Nelson disse que a arquidiocese não quer apenas “um encontro numeroso de pessoas, mas fazer com que a Palavra de Deus seja escutada por todos”.Segundo Pe. Toninho, “a Igreja no Brasil está em estado permanente de missão, e a Cruz e o Ícone vão fortalecer esse momento”. Para isso, tanto a CNBB, quanto a arquidiocese prepararam subsídios e reflexões acerca da importância da peregrinação. Pe. Cristiano Sanches acredita que é preciso usar a Jornada e a peregrinação da Cruz e do Ícone para alavancar a evangelização da juventude. “Precisamos ter boas ideias, lembrando que os pedidos de Deus são sempre ousados”, comentou.
Nas cidades em que passaram, os símbolos da Jornada têm sido sinais de conversão, especialmente em lugares tradicionalmente seculares, como praças públicas, presídios, locais de fragilidade social. Ainda não se sabe em que locais, além de santuários e catedrais, os símbolos passarão por lugares, mas a expectativa é que a Cruz vá ao encontro da juventude, como sugere Pe. Rodrigo Dalarosa. “É uma boa ideia que a Cruz passe por lugares públicos, que encontre quem precisa de Deus”.
Até agora, a expectativa da comissão organizadora é que Bote Fé, a ser realizado na noite de 12 de maio, seja no Ginásio Nilson Nelson. O local pode receber até 15 mil pessoas e garante uma melhor acomodação do público, ao contrário da maioria dos eventos arquidiocesanos, normalmente realizados na Esplanada dos Ministérios. O encerramento será na Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida, no final do 13 de maio, dia das mães e de festa da Virgem de Fátima.
Segundo Pe. João Firmino, do Setor Juventude, Brasília servirá de exemplo para as próximas cidades. “O olhar do Brasil vai estar em Brasília por causa dos jovens, por tudo que foi feito durante o Congresso Eucarístico; a sede da CNBB é aqui e, por isso, a cobrança é maior e, também, nossa responsabilidade em servir de parâmetro para outras dioceses”. Para maior divulgação das próximas etapas com relação ao Bote Fé, a Arquidiocese aposta em atrair a mídia não-católica e contar com o engajamento dos jovens, para que contribuam através das redes sociais.
O e-mail utilizado para contato e eventuais sugestões e críticas será botefe@novaalianca.org.br. No twitter, a tag usada será #BoteFeBrasilia. Atualmente, um programa local de rádio – “Nos caminhos da Cruz” – está sendo transmitido pelas Rádios Nova Aliança (FM 103,3 MHz) e Rádio Maria (FM 107,9 MHz) aos sábados, das 14 às 15h, contando sobre o trajeto da Cruz pelo Brasil. Em breve, haverá uma página específica para o evento dentro do site da arquidiocese (www.arquidiocesedebrasilia.org.br).
Por: Felipe Rodrigues e Tiago Miranda
