A localização que mais aparece sua timeline nos últimos dias é Cracóvia. A cidade que recebe a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), entre 26 a 31 de julho, foi considerada pela Unesco em 1978, como patrimônio da humanidade, sendo fundada em 1257. A cidade conserva marcas da história medieval e também de fatos recentes, como as cicatrizes de regimes totalitários nazistas e socialistas.
O Jovens Conectados te convida para um tour virtual, nessa cidade cheia de encantos naturais e históricos. Venha conosco:
Mercado dos tecidos
Imagine a cena: O ano é 1550, e os cracovianos percorrem o Mercado dos Tecidos para comprar metais e tecidos. Comerciantes cortam sedas orientais no sentido das fibras, retalhos de tecidos sujam o chão e marretas transformam ferro fundido em objetos úteis. Hoje, o local é um alvoroço de turistas em busca de antiguidades e fornecedores de obras de arte – todos a caminho do museu no andar de cima.
Praça do Mercado
A praça central da cidade é onde passeiam amigos, casais e turistas munidos de mapas. Lá se pode encontrar teatro de marionetes, malabaristas e mágicos no Festival Medieval de julho. Dia ou noite, esse lugar é cercado de gente animada nos cafés e restaurantes que a ladeiam.
Basílica de Santa Maria
Considerada por muitos como a igreja mais espetacular da Polônia. A imagem venerada de Maria está presente em toda parte – nos vitrais do século XIV, no altar gótico de três andares de Veit Stoss e na serenidade que toma conta de todos os visitantes. A arquitetura é um grande destaque com os arcos turquesa com detalhes em ouro.
Portão de São Floriano
Os invasores confrontavam-se com uma escolha – recuar ou morrer tentando entrar em Cracóvia. A cidade fortificou-se contra saqueadores medievais por dois séculos, antes que suas torres e portões entrassem em decadência. Este portão de 34,5 metros de altura foi poupado da destruição. Junto com sua estátua de São Floriano, o portão tem um lugar de destaque na paisagem urbana da rua Floriańska.
A Barbacã
A barbacã de Cracóvia é a defesa externa da cidade. Seu portão foi um dia o cenário do desfile de ostentação de reis, rainhas e fidalgos. A barbacã, construída no final do século XV, compunha parte importante da aparência medieval de Cracóvia.
Castelo Real de Wawel
A história de Cracóvia começa nesta fortificação. Seu castelo, catedral e igrejas foram construídos, destruídos e reconstruídos desde o século XIV. O primeiro monarca da Dinastia Jaguelônica foi coroado aqui e, como as gerações seguintes, viveu seus dias em um cenário ornamentado com tapeçarias, pinturas e móveis luxuosos. Muito foi preservado e está em uma exibição permanente.
Bairro Judeu de Kazimierz
Impregnado de história, o histórico bairro judeu da cidade é repleto de tesouros arquitetônicos – da extravagância barulhenta e ousada da Igreja de Corpus Christi, aos sussurros tranquilos da Sinagoga Tempel. No entanto, a verdadeira alma do Kazimierz é a rua Szeroka, onde árvores se alinham na praça principal e nas cafeterias.
Museu Fábrica de Schindler
No final da Segunda Guerra Mundial, a fábrica de Schindler eclodia ruidosamente. Máquinas prensavam, panelas tilintavam e parafusos caíam no chão. Homens, mulheres e crianças produziam utensílios domésticos com precisão artesanal, todos cientes dos perigos externos. Hoje, os sussurros dos guias turísticos conduzem os visitantes pelo museu onde 1100 judeus encontraram santuário e sobrevivência durante o nazismo.
Monte Kościuszko
Quem consegue resistir à emoção de uma colina? Claramente não os poloneses do século XIX, que deram seus zlotys (moeda local) arduamente ganhos à cidade, para fundar este monte artificial, onde se tem uma vista privilegiada da cidade.
Santuário da Divina Misericórdia
Em 1938, a Irmã Faustina recebeu uma mensagem divina. O Senhor pediu a esta piedosa freira que entregasse sua mensagem de misericórdia ao mundo. Canonizada em 1990, Santa Faustina foi enterrada abaixo do altar desta moderna igreja em plano aberto, tornando-se um local de peregrinação.
Por Maria Amélia Saad, com agências