Celebrar a geração dos que buscam o Senhor!

Celebrar a geração dos que buscam o Senhor!

Numa só solenidade, celebrar todos os santos e santas! A festa litúriga deste 1º de novembro, recorda aqueles que, em sua vida terrena, buscaram por primeiro, o Reino dos Céus e a sua justiça, fazendo de seus dias, sacrifícios puros e agradáveis a Deus. Esta é a geração dos que buscam o Senhor!

Foto: Angélica Mendoza (Cathopic).

A Solenidade de Todos os Santos já era conhecida no século IV, sendo celebrada pela Igreja Oriental. A partir do século VIII, passou a ser comemorada dia 1º de novembro, nas igrejas da Irlanda e da Inglaterra, espalhando-se por todo o continente europeu.

Esta data litúrgica comemora não só os santos canonizados, mas estende-se para os muitos fieis que viveram em santidade, e contemplam a face de Deus no Céu, mesmo não tendo ganhado as glórias dos altares. Assim diz o prefácio da Missa de hoje: “Festejamos hoje a cidade do céu, a Jerusalém do alto, nossa mãe, onde nossos irmãos, os santos, vos cercam e cantam eternamente o vosso louvor. Para essa cidade caminhamos pressurosos, peregrinando na penumbra da fé. Contemplamos alegres, na vossa luz, tantos membros da Igreja que nos dais como exemplo e intercessão”.

Estimulados pelos sinais de Santidade!

Celebrar a Solenidade de Todos os Santos, é também ouvir o apelo para a santidade, feito por Jesus Cristo a cada homem e mulher. Em sua Exortação Apostólica Gaudete et Exsultate, o Papa Fracisco insiste neste chamado da vida cristã, que é um “derramamento do Espírito Santo, por toda parte”. Por isso, diz o Papa, é preciso se deixar estimular pela santidade.

“Deixemo-nos estimular pelos sinais de santidade que o Senhor nos apresenta através dos membros mais humildes deste povo que ‘participam também da função profética de Cristo, difundindo o seu testemunho vivo, sobretudo pela vida de fé e de caridade’. Como nos sugere Santa Teresa Benedita da Cruz, pensemos que é através de muitos deles que se constrói a verdadeira história: ‘Na noite mais escura, surgem os maiores profetas e os santos. Todavia a corrente vivificante da vida mística permanece invisível. Certamente, os eventos decisivos da história do mundo foram essencialmente influenciados por almas sobre as quais nada se diz nos livros de história. E saber quais sejam as almas a quem devemos agradecer os acontecimentos decisivos da nossa vida pessoal, é algo que só conheceremos no dia em que tudo o está oculto for revelado”, Papa Francisco, Gaudium et Exsultate, n. 8.

Por Maurício Lucena, da Redação do Jovens Conectados.

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