Na chegada, muitos queriam tocar e carregar os símbolos. Os fiéis seguiram em caminhada para a catedral, onde foram feitas varias apresentações e homenagens, bem como a acolhida e palavra do bispo diocesano, dom Francisco Merkel. O dia seguinte começou com o terço dos homens junto aos símbolos na Catedral. Depois, a peregrinação seguiu por outras paróquias com missa, terço, várias apresentações culturais por membros de projetos sociais paroquiais, distribuição de lanche.
Na quinta-feira (9), a Cruz e o Ícone foram para a Comunidade Aldeia dos Indígenas Traíra dos Parintintins, onde foram bem recebidos com muita festa e alegria. O cacique da aldeia fez seus agradecimentos e a presença de todos. Houve apresentações de jovens, mulheres e crianças; orações e cantos na língua nativa com tradução para português. Mais duas paróquias receberam os símbolos ainda no mesmo dia.
A comunidade ribeirinha de Santa Rosa recebeu os símbolos no dia seguinte. O dia foi marcado pela procissão nas ruas da comunidade parando em cada casa, apresentações da escola e da comunidade Santa Rosa sobre as luzes e sombras da juventude ribeirinha, a animação, a adoração da cruz. Houve um almoço partilhado carinhosamente preparado pelos comunitários e professores. O momento alto do dia, certamente foi a celebração Eucarística presidida por dom Francisco, que incentivou a leitura e o uso da Bíblia.
O penúltimo dia, já com a presença do bispo da Prelazia de Lábrea, dom Jesus de Azúa, foi em torno da missão do jovem, protagonista da nova Evangelização como discípulo e missionário. Pelo batismo e testemunho, o jovem é capaz de anunciar a Boa Nova de uma sociedade mais justa e igualitária, mesmo que o caminho seja o da Cruz. É por ela que o Pai expressa seu amor e é por ela que se chega ao Pai. Eis a grande mensagem da Cruz Peregrina.
Com informações da Diocese de Humaitá