Três histórias de amor na Jornada Mundial da Juventude

Três histórias de amor na Jornada Mundial da Juventude

Não importa o país ou o continente

 

Jasmin trabalhava na organização da Jornada Mundial da Juventude 2002 de Toronto (Canadá) quando Justyna, uma jovem voluntária polonesa encarregada da coordenação dos jovens de seu país se aproximou de sua mesa pedindo material sobre como para aparecer na televisão. Era 22 de abril de 2002. Durante esse primeiro encontro Jasmin pensou “é com essa mulher que eu vou ter uma família”.

Foi o começo de uma relação que os levaria a conhecer cinco meses mais tarde, e já como casal, o Papa João Paulo II no último dia da JMJ. Receberam a benção de seu querido Papa que se dirigiu a eles em francês e polonês. Recordam esse momento com muita alegria. A foto desse encontro fica agora no quarto do casal.

Justyna voltou para seu país após a JMJ, mas com a missão de que ambos procurariam trabalho para reencontrar-se. Ao saber que o direitor executivo da JMJ de Toronto, o padre Thomas Rosica, havia começado no Canadá um canal de televisão católico, Salt and Light, Justyna pegou um avião e se mudou para o Canadá. Ela começou a trabalhar na TV, onde já está a quase sete anos.

No mesmo escritório que serviu de sede para Toronto 2002 e no mesmo lugar onde se viram pela primeira vez, Jasmin propôs casamento a sua amada em 30 de janeiro de 2004. Em 5 julho de 2004, o jovem casal se casou em Varsóvia, na Polônia, na Igreja de Santa Ana. À ceremônia, co-celebrada pelo padre Thomas Rosica, compareceram muitos voluntários poloneses que ajudaram em Toronto.

Seguir um bom conselho

Claudia e Rafael, ambos de México, se conheceram na Jornada de Denver em 1993, ao lado da Montanhas Rochosas do Colorado, e desde então não se separaram de Deus, nem tampouco um do outro. Agora vivem felizes com seus quatro filhos na cidade que os uniu.

Ambos faziam a experiência do Caminho Neocatecumenal na cidade de Neucalpam (México), mas nunca tinham se encontrado antes daquela peregrinação. Rafael passava por uma situação difícil, depois de um tempo de angústia e depressão. Estava perdido e resolveu seguir o conselho de um catequista e ir à JMJ.

Rafael estava num ônibus de quarenta jovens e, entre eles, estava sua futura esposa, Claudia. Ela havia trabalhado muito para conseguir o dinheiro e poder ir ao encontro, como agora está fazendo sua filha para poder ir a Madri em agosto.

“Não tenhais medo! Abri, de par em par, as portas a Cristo!” Estas palavras os impactaram naqueles dias, preparando-os para o caminho que o Senhor tinha guardado para eles, palavras que ainda hoje os guiam em seu casamento. Quinze anos depois, eles ainda têm os ingressos para a Vigília e a Missa.

Quando voltaram da Jornada, continuaram se vendo assiduamente na Eucaristia e foi surgindo, pouco a pouco, uma relação íntima e profunda… e acabaram se casando. Agora, Claudia e Rafael animam todos os jovens, entre eles sua filha, que se disponham a ir a Madri, “a viver uma aventura que leva sempre mais longe do que se imagina”.

Vale a Pena!

Pierrot Razafindratandra, originário da região de Madagascar, teve a grande sorte de representar sua diocese na JMJ de Sydney 2008. Nessa mesma delegação, ia sua futura esposa, Françoise Reliny, que, por sua vez, representava sua própria diocese, a uns 100 km ao norte da de Pierrot.

Eles participaram juntos de todos os acontecimentos desses dias. Depois cada um voltou com a sua família, com vívidas recordações de tudo o que vivenciaram em Sydney. Ainda assim estavam longe de imaginar o que se passaria uns meses mais tarde. Seguiram guardando contato por mensagens, sms, ligações… Era muito bom pra ficar só na lembrança.

Eles se casaram em agosto de 2010. Pierrot conta como é grande a alegria de ter encontrado a pessoa certa e incentiva todos os jovens a ter coragem e paciência apesar de todas as dificuldades que aparecerem: vale a pena!

Do site oficial da JMJ Madri, Madrid11.com

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