Em declarações à agência vaticana Fides, o Bispo se referiu assim à tarefa que corresponde à Igreja neste país, que deixou abundantes danos materiais e segundo os últimos informes oficiais, cerca de 1,6 mil mortos e quase 15 mil desaparecidos.
A agência de notícias japonesa Jiji informa que a polícia ainda não conseguiu contato com 9,5 mil habitantes da localidade de Minamisanriku, uma das mais afetadas pela tragédia. No total, viviam ali 17 mil pessoas.
Conforme aponta a Europa Press, o chefe da polícia da prefeitura de Miyagi disse que não há dúvida de que há mais de 10 mil mortos.
Ante a catástrofe, 47 países já ofereceram ajuda e diversas equipes de resgates começaram a desembarcar no Japão.
O Bispo de Saitama disse à Fides que “a Igreja no Japão responderá à tragédia do terremoto e do tsunami que açoitaram o norte do Japão, com oração e solidariedade”.
“Os maiores danos se registram em Sendai, mas também a minha diocese de Saitama, um pouco mais ao sul, viu-se afetada, felizmente sem perdas humanas. Preocupa-nos particularmente a situação da usina de energia nuclear de Fukushima”, comentou.
Dom Marcellinus Daiji Tani afirmou também que diante da situação atual, “é preciso armar-se de valor, com a ajuda do Espírito Santo”. Segundo ele, nas missas dominicais de todo o país, as vítimas serão recordadas. “Como comunidade cristã, estamos preparados para oferecer nossa oração e nossa solidariedade”, acrescentou.
O Bispo concluiu que “este triste acontecimento nos recorda que a vida está nas mãos de Deus e que ela é um dom de Deus”. “Além disso, será um desafio para todos nós pôr em prática e dar testemunho do mandamento do amor e da caridade fraterna, neste tempo de Quaresma”, completou.
Com informações do site ACI Digital
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