Santa Maria Goretti: testemunho do “sim” a Deus e “não” ao pecado

Santa Maria Goretti: testemunho do “sim” a Deus e “não” ao pecado

Santa Maria Goretti

Era 24 de junho de 1950. No Vaticano, a Praça de São Pedro lotada acompanhava a canonização da jovem Maria Goretti. Entre os 400 mil presentes, Alessandro Serenelli, que estava solto depois de mais de 30 anos de prisão. Convertido, ele testemunhava a celebração que declarava santa a menina que, em 1902, tentou abusar e que matou com 14 facadas. Ela tinha apenas 11 anos.

A Igreja celebra neste dia 6 de julho o testemunho desta jovem virgem que morreu defendendo suas convicções de que Deus não gosto do pecado. Ela deu seu “sim” a Deus e “não” ao pecado.

Ela nasceu no dia 16 de outubro de 1890, na cidade de Corinaldo, centro da Itália. Era de uma família pobre e foi criada com os ensinamentos cristãos. Com a morte do pai, foi morar com uma família composta por um pai viúvo e seus dois filhos, um deles Alexandre.

O jovem tentou várias vezes abusar da jovem, sempre sem sucesso pela postura de Goretti, que respondia: “Não, não, Deus não quer; é pecado!”. Em um dia, ele tentou novamente abusá-la e com a resposta negativa, esfaqueou a jovem 14 vezes. Quando a encontraram, apesar das tentativas de socorrê-la, ela não sobreviveu. Antes porém, disse à sua mãe: “Sim, o perdoo… Lá no céu, rogarei para que ele se arrependa… Quero que ele esteja junto comigo na glória eterna”.

Alessandro, após os anos na prisão, procurou a mãe da jovem para pedir perdão e colaborou com seu testemunho no processo de beatificação, sendo admitido também na Ordem Terceira de São Francisco.

TESTEMUNHO E INSPIRAÇÃO AOS JOVENS

O Papa São João Paulo II, em 7 de julho de 2002, recordou do testemunho da jovem durante a oração do Angelus. “”Santa Maria Goretti é um exemplo para as novas gerações, ameaçadas por uma mentalidade sem obrigações, que tem dificuldade em compreender a importância dos valores sobre os quais nunca é lícito chegar a compromissos”. E disse também aos jovens que “seguindo o exemplo de Maria Goretti, não deixeis que a cultura do ter e do prazer adormeça as vossas consciências! Sede ‘sentinelas’ acordadas e vigilantes, para serdes autênticos protagonistas de uma nova humanidade”.

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