No próximo dia 5 de dezembro, o Brasil e o mundo poderão assistir à obra que revela a JMJ Rio2013 sob diferentes óticas. O documentário “Rio de Fé, um encontro com Papa Francisco” é dirigido por Carlos Diegues durante a Jornada Mundial da Juventude. Durante o filme, mostra-se a cultura do encontro pregada pelo Papa Francisco, através de cinco olhares: o da Igreja, do peregrino, da cidade, da favela e o da tolerância religiosa.

Ao longo de quase uma hora e meia de filme, é possível conhecer personagens distintos que participaram desse grande evento, movidos pela fé, com o objetivo de encontrar o próximo. Priscila, moradora da Maré, voluntária da JMJ, esteve perto do Papa durante os dias da Jornada. Walmyr Junior, também morador de comunidade, que poderia fazer parte das estatísticas dos marginalizados pela violência. Após um trabalho junto à pastoral da Igreja, sentiu suas esperanças renovadas e, durante a Jornada, conheceu o Papa. Albert, um peregrino argentino que caminhou desde o seu país rezando pela chegada do coração para uma criança que precisava de transplante. O documentário apresenta ainda a trajetória de Fábio Mateus, outro peregrino que demorou mais de quatro meses em peregrinação do Ceará ao Rio, culminando com uma emocionante chegada à Catedral do Rio de Janeiro. E, por fim, Riad Ribeiro, jogador de vôlei, que reformou a sua própria casa para acomodar peregrinos de diferentes lugares.

“Rio de Fé” também propicia um rico debate a respeito da tolerância religiosa, indo ao encontro do discurso do Papa Francisco. Muçulmanos, católicos e judeus se encontraram em um único evento promovido pelo Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, e juntos levantaram temas a respeito da fé do ser humano.

“O filme “Rio de Fé” busca provocar a reflexão acerca da juventude, tolerância religiosa, superação, tendo como cenário a JMJ na Cidade Maravilhosa. Exibe a riqueza da cultura e da diversidade brasileira. São sotaques, crenças, opiniões, em um encontro de fraternidade e união. Traz histórias de peregrinos que superaram longas distâncias, cansaço, calor, frio e chuva, de um jovem que superou as drogas e a pobreza, de grupos que atravessaram o Brasil e o mundo para participar da Jornada. O filme dá resposta aos pedidos do Papa Francisco, de ir às periferias existenciais e de trabalhar por uma cultura de encontro, de diálogo construtivo. Mostra o acolhimento do povo carioca, o engajamento dos voluntários ao receber os milhões de peregrinos, todos de braços abertos, assim como o Cristo Redentor nos inspira”.

Dom Orani Tempesta, Arceb ispo do Rio de Janeiro

Fonte: Assessoria “Rio de Fé”