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A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil divulgou uma mensagem sobre o combate ao mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue, o zika vírus e a chikungunya.
No texto, aprovado pelo Conselho Episcopal Pastoral, a CNBB conclama toda a Igreja no Brasil a continuar e intensificar a mobilização no combate ao mosquito. Para isso, as lideranças das comunidades eclesiais devem dar orientações claras e objetivas, nas celebrações, reuniões e encontros, que ajudem as pessoas a tomar consciência da gravidade da situação e da melhor forma de combater as doenças e seu transmissor.
De acordo com os bispos, “com um grande mutirão, que envolva todos os setores da sociedade, seremos capazes de vencer estas doenças que atingem, sem distinção, toda a população brasileira”.
Isso sem esquecer que a saúde, dom e direito de todos, deve ser assegurada, em primeiro lugar, pelos gestores públicos. E sesse sentido, a Campanha da Fraternidade Ecumênica deste ano – com o tema “Casa Comum, nossa responsabilidade” e lema “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” – contribui ao trazer à tona a vergonhosa realidade do saneamento básico no Brasil.
A CNBB também afirma, dada a possível ligação do vírus zika com os casos de microcefalia – ainda que isso não tenha sido provado cientificamente – que o estado de alerta “não deve levar a pânico”. E que a situação não “justifica defender o aborto para os casos de microcefalia como, lamentavelmente, propõem alguns grupos que se organizam para levar a questão ao Supremo Tribunal Federal num total desrespeito à vida”.
Este podcast é uma versão em áudio de uma matéria já publicada pelo Jovens Conectados. Para acessar o post original, clique aqui.