Olhando o futuro geracional

Olhando o futuro geracional

Imagem: www.magicwebdesign.com.br

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Ouvimos muito falar, hoje em dia, do fenômeno das “gerações tecnológicas”. Olhando para o aspecto cronológico, temos:

1 – Geração BB – Baby Boomers os nascidos de 1940 a 1960, com suas características específicas, como sendo de padrão de vida estável, preferência por qualidade e não quantidade, sabe o que quer…

2 – Geração X – de 1960 a 1980, filhos da BB, caracterizados por serem rebeldes, ruptura com as regras e valores das gerações anteriores, preferência por qualidade, busca por seus direitos, procura de liberdade.

3 – Geração Y  de 1980 a 2000, considerada geração do Milênio ou Millenials como também é conhecida por nascerem exatamente na mudança do milênio. Caracterizados pela conectividade, estão sempre antenados, preferem computadores a livros, vivem em redes sociais, buscam inovação tecnológica.

3.1 – Geração w– cronologicamente falando não é a próxima geração. Ela é uma subdivisão da geração Y.

4 – Geração Z – de 1990 a 2010. Seriam os que possuem de forma natural a internet, não são a próxima geração cronologicamente falando. Esta geração é extremamente antenada, conectada e preocupada com o meio ambiente.

5 –  Geração Alfa  (Alpha) –  a partir de  2010. Uma  geração  não  totalmente  definida.  Poderá  chamar-se geração M (Mobile). A geração Z e a Alfa podem se fundir numa nova nomenclatura. Segundo informações retidas na maior rede social do mundo, o Facebook, algumas poderão ser revistas como é o caso da Y que ainda não possui uma unanimidade no que diz respeito ao seu período de classificação. Alguns afirmam começar a partir dos anos 70; outros, defendem estender-se até 2010 o mesmo se fala da geração BB que foi definida em categorias 1 e 2.

O que me apraz dizer e me remeto neste momento é o futuro: Que se dizer da próxima geração?

Atrevo-me a defini-la e a apontar algumas características da geração seguinte, mesmo sem não ainda ter vivenciado, olhando o contexto em que vivemos imaginando o futuro, neste apogeu tecnológico. Obviamente, os nascentes em 2020 beberão de experiências fora do comum e gostarão de criar sua própria marca, para apontar seus feitos. Se me permitem, esses poderão chamar- se “geração + ou super”, a geração do máximo, do sucesso a nível da tecnologia. A superação será uma marca. Não obstante a outras que a antecederam. Todas elas buscam cada vez mais por melhoria e competitividade.

No livro “A importância da informática na acessibilidade ao conhecimento”, de minha autoria, ao falar sobre a Web 2.0, cito a “bidirecionalidade”, com o advento desta web, onde o tipo de comunicação é “de todos para todos”.

Com esta web, vemos que se lançam desafios e se abrem espaços de manipulação para criação de aplicativos e suscita o interesse por parte desta nova geração que já tem o computador, a internet, e os iPhones, desde o nascimento, fazendo parta do seu leque familiar, a 80 se não mesmo a 90%.

Tudo isso em nós, já suscita a curiosidade e nos indaga para mais: o que será da geração super? Vão quer fazer melhor para fazer jus ao nome?

Que se lançarão a novas descobertas, acredito que sim. Que terão alguns acomodados porque a geração que os antecedeu fez muito, poderão alguns pensar assim; isso também não vamos ignorar. Mas, que gostarão de se desafiar e deixar sua marca estampada, nisso não tenho dúvida.

A experiência mostra que a curiosidade e a intuição são marcas desta geração “bebé” hoje, adultos tecnológicos amanhã.

Dissemos que a geração Alfa é a dos curiosos, espertos, que se dirá de sua sucessora? Encontrará a casa arrumada? Ou terá de arrumar o que estiver fora do lugar?

Teremos uma geração capaz de entender as necessidades de seus utilizadores, fase as exigências de seu público? Eis a questão muitas das nossas questões.

Por Engrácia Gomes João, de Angola, comunicadora e Cooperadora Salesiana

Fontes usadas:
– Facebook.com/notes/geração
– Revista Tutores 7ª Edição / Educação
– Livro “A importância da informática na acessibilidade ao conhecimento. Um estudo sobre o impacto da tecnologia na propagação do conhecimento”. Autora: Engrácia João.

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