“O sentimento dominante hoje é o medo e a maior preocupação é com a usina nuclear em Fukushima. É um fantasma que volta à história do Japão, uma hipoteca sobre o futuro. Precisamos dizer que as pessoas não se entregaram ao pânico, mas reagem com equilíbrio e dignidade. Notamos o entusiasmo e a solidariedade de centenas de jovens que pedem para ir, como voluntários, ajudar as pessoas deslocadas nas áreas afetadas” – disse o diretor da Caritas japonesa, padre Diasuke Narui, que se encontra em Sendai para participar hoje do encontro de emergência convocado pelos bispos japoneses. O diretor da Caritas falou também sobre a falta de alimentos e combustíveis que dificultam a vida das pessoas.
Os bispos refletirão sobre como ajudar as vítimas e como agir como Igreja Católica nessa fase tão trágica da história do Japão. “Como Caritas estamos contando com a disponibilidade dos jovens que querem ajudar nas áreas mais afetadas pelo desastre. Este é um sinal importante que nos dá esperança para o futuro” – frisou padre Narui.
A Congregação para a Evangelização dos Povos enviou à Conferência Episcopal do Japão um telegrama de pesar e solidariedade. O organismo católico está acompanhando a situação no Japão e expressa sua solidariedade ao povo e à Igreja japonesa.
