Dia Internacional das Pessoas com Deficiência: Igreja busca ações concretas para inclusão

Dia Internacional das Pessoas com Deficiência: Igreja busca ações concretas para inclusão

Nesta segunda-feira, é celebrado o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. A Igreja tem sido presença marcante no trabalho voltado a estas pessoas que, no Brasil, são mais de 45 milhões com algum tipo de deficiência. No âmbito da catequese, há uma atenção especial com iniciativas de formação e integração com a comunidade, em vista da preparação para os sacramentos.

No Brasil, cerca de 45,6 milhões de pessoas têm algum tipo de deficiência (visual, auditiva, motora, mental ou intelectual), o equivalente a 24% da população geral, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2016. Ainda segundo o IBGE, a deficiência mais recorrente no Brasil é a visual, com 18,6%, seguida da motora, com 7%; auditiva, com 5,10% e, por fim, da deficiência mental, com 1,40%.

Apesar do Brasil possuir uma das legislações mais avançadas no que diz respeito aos direitos das pessoas com deficiência (PCD), ainda é necessário avançar mais.

O Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, instituído pelas Nações Unidas em 1992, tem o objetivo de promover uma maior compreensão dos assuntos relativos à deficiência e de mobilizar a defesa da dignidade, dos direitos e o bem estar das pessoas.

Na Igreja, encontramos alguns exemplos, como a Pastoral das Pessoas com Deficiência da Arquidiocese de São Paulo, que busca incluir as PCDs. Uma delas é a realização de missas e romarias ao Santuário de Aparecida, com recursos de acessibilidade, como folhetos em braile, letras ampliadas, audiodescrição para pessoas com deficiência visual e interpretação em língua brasileira de sinais para pessoas com deficiência auditiva.

Além disso, promove fóruns e encontros que propõem iniciativas de plena e efetiva inclusão, dentro e fora da igreja. Outro campo de ação da pastoral é a realização de cursos de formação em Língua Brasileira de Sinais (Libras), voltados para interpretação em missas e eventos católicos e curso de audiodescrição da realidade, com transmissão por meio de um equipamento FM de alcance local, para pessoas com deficiência visual.

Junto ao poder público, a pastoral cobra maior oferta de transporte acessível, eliminação de barreiras arquitetônicas e melhoria da qualidade das calçadas e passeios públicos. Lutam também  para a instalação de semáforos sonoros, pisos táteis em vias e calçadas de grande circulação de veículos e pessoas e também cobram a colocação de telefones públicos e lixeiras em locais que não impeçam o ir e vir e alargamento das calçadas.

Além da pastoral, na Igreja existem outras iniciativas voltadas para as PCDs, como o grupo de catequese Junto à Pessoa com Deficiência, do Regional Sul 1 da CNBB, que funciona como um espaço para o debate de ideias e propostas que favoreçam a plena e efetiva inclusão do público com deficiência à vida cristã.

Fonte: CNBB/ Portal A12

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