A segunda exposição foi da professora Silvia Pellegrini, do Chile, com o tema “Info-ética: sonhos e possibilidades? Papel das universidades católicas”. Abordou as mudanças de paradigmas que estão acontecendo nas instituições de ensino superior.
Os dois temas abordados questionaram os 150 representantes das Conferências Episcopais da América Latina e das organizações em relação à nova cultura provocada pelas tecnologias e que suscitam novas formas de relações, novas formas de pensar, novas formas de agir.
Ainda no período da manhã, o especialista em Análise de Sistema, Jorge Aparecido Silva, da Comunidade Canção Nova do Brasil, falou da produção de jogos eletrônicos que estão sendo desenvolvidos pela comunidade (blog.cancaonova.com/games).
Para os participantes, este Congresso proporcionou momentos de debates, diálogos e possibilidades de conhecer as estratégias que emergem da cultura digital e que está provocando uma revolução nas relações nos vários segmentos sociais. Para a professora Joana, “não é possível continuar com relações comunicativas do período dos meios de comunicação em que surgiram os meios de comunicação de massa. É preciso mudar a forma de pensar, de agir e de produção, que é dialógica, participativa, interativa”.
“Estamos convivendo com pessoas que estão agindo no período da cultura da galáxia de Gutemberg, outros se situam na galáxia de Marconi, pessoas com até 30 anos estão envolvidos com a cultura digital. Como conviver com os vários períodos culturais geradas pelos meios de comunicação?“, questionou a irmã Élide Fogolari, assessora da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação, da CNBB.
O Congresso que debateu e estudou o tema Igreja e cultura digital, novos horizontes para a missão eclesial da Igreja, encerrado ontem com a Celebração Eucarística presidida pelo presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, dom Cláudio Maria Celli.