Os locais onde serão realizados os atos centrais ainda não foram decididos. “A Arquidiocese do Rio de Janeiro apresentou ao Pontifício Conselho inúmeras possibilidades para que aquele Dicastério com a experiência que tem, pudesse indicar se estamos no caminho certo ou não. No momento, não existe nenhuma definição de lugares, pois agora é o momento da Arquidiocese do Rio conversar com os organismos dos governos federal, estadual e municipal para concretizar os locais”, enfatizou monsenhor Joel Portella Amado, coordenador da JMJ Rio2013.
Ele lembrou ainda que esta não será uma escolha fácil e que ela não poderá ser feita em uma única reunião, pois são muitas as implicações: “Imagine uma área capaz de acolher todos os peregrinos, transportes, infraestrutura e tudo mais. As autoridades civis têm que necessariamente ser ouvidas e a decisão tomada com cautela e tranquilidade”.
Monsenhor Joel ressaltou também que a Jornada não se restringe a estes momentos ‘maiores’. Eles dão visibilidade à Jornada, mas ela contém muitos outros eventos, como encontros catequéticos, momentos de oração, atividades missionárias. “Aqui se aplica o famoso ditado da ponta dos icebergs: vemos só uma parte, a que mais aparece. Por baixo da água, onde não se vê com facilidade, há muito mais”, pontuou.
Reunião
Ele explicou que a reunião foi para unir dois elementos importantes em uma Jornada. De um lado, a experiência do Pontifício Conselho, que desde a primeira Jornada, em âmbito mundial, em 1987, tem a responsabilidade sobre as elas. Como organismo da Santa Sé, o Pontifício Conselho é o responsável pelos eventos que dizem respeito a toda a Igreja. “De outro lado, temos a realidade local, no caso, o Rio de Janeiro. Somos nós os cariocas que conhecemos a cidade, com suas características. Cabe a nós concretizar o espírito da Jornada na realidade específica do Rio de Janeiro”, disse.
A finalidade maior foi permitir que o Pontifício Conselho conhecesse algumas propostas que a Arquidiocese do Rio tem para a Jornada e verificasse se estas propostas estão de acordo com a identidade da Jornada. “Para o COL, a reunião ajudou a confirmar que estamos no caminho certo”, afirmou o coordenador.
Logo
Sobre a logo vencedora, mesmo aprovada, ela só será divulgada após a conclusão dos trâmites da legislação brasileira, com todos os procedimentos legais necessários. Assim que for possível, o Setor de Comunicação, responsável pelo concurso, providenciará a divulgação.
Presença
Participaram do encontro o presidente do Pontifício Conselho para os leigos, Cardeal Stanislaw Rilko, os subsecretários, o Setor Juventude e um representante da Fundação João Paulo II. Pelo COL estavam o arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, os bispos-auxiliares que acompanham mais de perto a Jornada, Dom Antonio Augusto Dias Duarte e Dom Paulo Cezar Costa, pela coordenação geral monsenhor Joel Portella Amado e os padres Márcio Queiroz, Marcos William Bernardo e Renato Martins. Esteve presente também padre Anísio José, sacerdote dehoniano, que atualmente estuda em Roma e que conhece bastante da realidade da Jornada.
Da assessoria de comunicação da JMJ Rio 2013