A oitava estação da Via Sacra apresenta o auxílio que Simão de Cirene dá para Jesus, que segue rumo ao cavário. O Cirieneu, tirado da multidão pelos soldados romanos, toma aos ombros o pesado madeiro carregado por Cristo.
Esta “parada” da Via Crucis foi apresentada por jovens brasileiros, durante a JMJ, e trouxe como tema da oração a “Esperança”, palavra que, segundo Leandro Tavares, apresenta o caminho que Jesus escolheu para si.
O Jovem cearense de 23 anos foi um dos brasileiros que participou da Via Sacra e diz que cada jovem que caminha com Cristo, pode ser um sinal de esperança. “O jovem pode ser sinal da Esperança e da Paz testemunhando a Cruz de Cristo, em seu dia a dia, na sua faculdade, trabalho, círculo de amigos, família e comunidade. E testemunhá-la com alegria, pois foi esse o caminho que Jesus escolheu para si. Não como um caminho de sofrimento somente, mas como caminho para a Eternidade. Porque, afinal de contas, tudo aponta para lá: para a Vitória de Jesus sobre a morte!”, declarou Leandro.
“Para mim é uma alegria poder participar da Via Sacra e meditar a paixão, morte e ressureição de Jesus representando o Brasil”, afirmou Letícia Mazzoni, jovem riopretense, de 18 anos, que sente-se chamada a “avançar avançar sempre mar a dentro e levar a Cruz de Cristo até o corações de todos os jovens”. “É assim que desejo testemunhar a esperança de ser uma jovem cristã, de saber que apesar de qualquer dificuldade, Deus sabe e cuida de todas as coisas. Juntos, contemplando a Cruz de Senhor, com os olhos fixos Nele, podemos alcançar o Céu”, concluiu.
Destemor e decisão para ser sinal de esperança
Voluntário na Fazenda da Esperança, Lucas Ricardo, de 25 anos, diz que o convite para participar da Via Sacra reforça ainda mais a mensagem central da Jornada. “Não ter medo de estar disposto a dar nosso sim ao Projeto de Deus em nossas vida, para sermos sinal de esperança”, declarou.
Um sentimento partilhado por Josemar Malanczuk, natural de Blumenau (SC), que entende a necessidade da decisão de ajudar os outros a levar a sua cruz, como fez Cireineu. “Temos como missão, ajudar aqueles que caminham ao nosso lado, devemos muitas vezes, diminuir o passo para andar ao lado daqueles que precisam. Devemos apontar a direção, precisamos ser promotores da esperança”, concluiu.
Por Maurício Lucena, do Jovens Conectados.