JMJ é um “não” à auto-destruição do mundo

JMJ é um “não” à auto-destruição do mundo



“Vivemos em um momento na história da humanidade em que o homem é capaz de destruir a si mesmo. Temos capacidade técnica à disposição dos homens para acabar com a humanidade. Isso nunca tinha acontecido antes, hoje sim. Se todos os arsenais atômicos soltarem todos os mísseis armazenados, acabou-se”, indicou, ao tempo que desejou que não seja assim.

Por isso, sublinhou que acontecimentos como a JMJ indicam qual é o caminho a seguir, sobre tudo na hora de transmitir o Evangelho às novas gerações que, conforme indicou, possivelmente não tenham a sensibilidade da experiência de quem viveu a II Guerra Mundial ou as bombas de Hiroshima e Nagasaki.

Assim o indicou durante a apresentação do livro oficial da JMJ Madri 2011 “Uma verdadeira cascata de luz”, editado pelo diretor do Escritório de Informação da Conferência Episcopal Espanhola (CEE), Isidro Catela Marcos e a fotógrafa Anahí Rodríguez Villalba.

A obra percorre, ao longo de 302 páginas e 224 fotografias, a JMJ de Madri, desde os dias prévios à chegada do Papa Bento XVI, passando por sua entrada pela Porta de Alcalá, seu encontro com as religiosas e os professores no Escorial, a Via-Sacra, até chegar à tormenta de Quatro Ventos.

Do mesmo modo, incluem-se todos os discursos que pronunciou o Pontífice durante sua estadia em Madri assim como a mensagem anterior à celebração do evento. Além disso, o Cardeal Rouco Varela destaca no prólogo que a realidade superou “os sonhos mais ambiciosos” e que os frutos “não se têm feito esperar”.

Precisamente, assegurou que a confissão de 40.000 pessoas no parque do Retiro –multiplicado por dez se se contarem o resto de confissões– foi um “indicador” do índice de conversão “muito forte” que a Jornada trouxe.

Concretamente, recordou o caso de um “jovem” que fazia 40 anos desde a última vez que tinha se confessado ou o de pessoas adultas com posições às vezes “muito ou visceralmente anti”.

O Cardeal Rouco assinalou que a JMJ deu uma “lição de catolicidade” e ensinou que Cristo tem que ser levado a “todos os jovens do mundo, qualquer que seja a situação em que vivem, hoje em muitos casos difícil, quase dramática”.

Jovens desempregados e pobres
Nesta linha, indicou que, embora agora não se vá ao Vietnam ou outros destinos onde se livravam “das grandes batalha”, hoje em dia a juventude se vê implicada em “circunstâncias de outro tipo” e insistiu em que se tem que levar a mensagem de Jesus e ajudar aos mais necessitados, aos pobres não só economicamente mas também os que o são por falta de carinho assim como aos que estão desempregados.

O primeiro exemplar do livro o Cardeal o entregou ao Papa na segunda-feira Santa e assegurou que, ao abri-lo pela primeira fotografia panorâmica em duas folhas de Quatro Ventos cheio de gente, Bento XVI mostrou sua surpresa e alegria exclamando um “OH!”.

No ato de apresentação também estiveram os editores do livro, o diretor executivo da JMJ, Yago da Cierva, que recordou a fotografia do Papa rodeado de jovens depois da tormenta; e a jornalista Imaculada Galván que agradeceu ao Cardeal pela sua “persistência” ao pedir que a JMJ fosse celebrada em Madri.

Da ACI/Digital

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