Bispos escolherão representantes para a Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos

Bispos escolherão representantes para a Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos

Durante a 56ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) serão escolhidos os bispos, titulares e suplentes, que representarão o episcopado brasileiro na Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos que acontece entre os dias 3 e 28 de outubro de 2018, com o tema: “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”. O processo da escolha acontecerá por meio de eleições cujos eleitores são os bispos membros da CNBB presentes no auditório do Centro de Eventos padre Vitor Coelho de Almeida em Aparecida (SP) por ocasião da 56ª Assembleia Geral.

Para auxiliar o processo de escolha dos 4 titulares e 2 suplentes para a Assembleia Geral dos Sínodo dos Bispos foi elaborado uma ‘Manual de Votação’ que possui as indicações para as votações e apresentação dos candidatos. De acordo com o manual, todos os bispos membros da CNBB, presentes ou ausentes na 56ª Assembleia Geral, podem ser candidatos. “A apresentação dos candidatos pode ser feitas livremente, num clima de liberdade com responsabilidade, transparência e responsabilidade”, consta o manual.

Sistema de Votação – Já foram instaladas no Auditório do Centro de Eventos 8 urnas eletrônicas com um sistema desenvolvido pelo Departamento de Tecnologia da Informação da CNBB idealizado em uma plataforma digital conectada a um servidor de banco de dados. O sistema, organizado pelo setor de Tecnologia de Informação da CNBB, foi testado e aprovado pelo Conselho Permanente da CNBB. Durante a votação, cada urna eletrônica será identificada e terá como responsáveis um presidente e um secretário para garantir o sigilo e a privacidade dos eleitores.

Segundo o Manual de Votação, a eleição será secreta e os titulares e suplentes serão eleitos um a um. “Será considerado eleito o candidato que obtiver a maioria absoluta dos votos dos presentes, no primeiro ou no segundo escrutínio. Após dois escrutínios ineficazes, sem que alguém obtenha a maioria absoluta requerida, será realizada a terceira votação entre os dois candidatos mais votados no segundo escrutínio”, descreve.

Após cada escrutínio, o sistema de gerenciamento das urnas eletrônicas se encarregará da apuração dos votos. Serão emitidos relatórios individuais por urna indicando somente o nome do eleitor, para análise quantitativa de votos. Os resultados, após a análise e aprovação da Comissão de Escrutínios, presidida pelo bispo de Nazaré (PE), dom Francisco de Assis Dantas de Lucena, será apresentado para o presidente da CNBB para anúncio em plenário. Os nomes dos eleitos só poderão tornar-se de domínio público após a ratificação da eleição por parte do Papa Francisco.

Fonte: cnbb.org.br

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