Símbolos da JMJ emocionam jovens de Niterói

Símbolos da JMJ emocionam jovens de Niterói

Sexta-feira chuvosa no meio de um feriado prolongado. Ótimo dia para ficar em casa, dormir até mais tarde… Que nada! Este cenário não combina, nem um pouco, com os jovens que esperam ansiosamente a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). No dia 31 de maio, um dia após o feriado de Corpus Christi, centenas de jovens lotaram a Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, no Vicariato Oceânico, em Niterói (RJ), para receber a Cruz peregrina e o ícone de Nossa Senhora.

A chegada dos símbolos aqueceu os corações e movimentou a população do bairro Pendotiba, que enfrentou a chuva e fez uma grande festa de acolhida. O ministério de música orquestrava as pessoas que não saíram de perto um segundo dos símbolos.

“Nossa paróquia estava com uma grande expectativa com a chegada dos símbolos, todo mundo esperando para fazer uma grande festa. Para a gente é muito gratificante, é uma chuva de graças para todos que estão aqui. Para mim, em particular, é muito emocionante ver a cruz de perto, ela que é de 1984, tem a minha idade. Eu fiquei pensando: nossa, a cruz já passou por tantos lugares, já rodou o mundo, e está aqui hoje. É uma benção para mim pra minha vida”, declarou a publicitária Camila Duarte, de 28 anos.

O pároco da Igreja de Nossa Senhora de Fátima, padre Marcos Karny, SAC,  afirmou que a chegada dos símbolos à paróquia foi a finalização de uma caminhada em preparação para a Semana Missionária e para a JMJ, além de um momento de renovação espiritual, principalmente para os jovens que estavam afastados da Igreja. “Esses jovens, motivados com a vinda dos símbolos, possam caminhar como verdadeiros discípulos e missionários de Cristo e possam reavivar a nossa Igreja, além de despertar para vocações sacerdotais, religiosas, matrimoniais”, disse.

A pedagoga Mariana Barros reforça a declaração do pároco. “Para todos nós é uma grande honra, enquanto jovem, estar participando nesse momento. É muito emocionante, estou muito feliz”, afirmou.

Testemunho
“Eu estava dormindo, tinha esquecido que os símbolos estariam aqui na paróquia. A minha irmã que me acordou e me relembrou. Para mim é uma emoção muito grande, parece que Deus me convidou para vir aqui hoje, exatamente em um momento da minha vida em que eu precisava muito. Eu senti a presença de Deus aqui comigo, estou muito feliz. E pensar que a cruz passou pelo mundo todo, quantas pessoas receberam a mesma graça que eu estou recebendo hoje, quantas pessoas também estavam precisando e a cruz foi ao encontro delas. Essa onda de emoção em pensar que não foi  só comigo, em saber que a cruz passou pelo mundo todo fazendo isso é muito forte, é mágico.
Marina Baptista, estudante, 22 anos

Abrir mão do dia de folga para trabalhar, e de graça, parece coisa de louco, ou mesmo de um “workaholic”, alguém viciado ou compulsivo por trabalho. Mas este não foi o caso de um grupo de bombeiros do Grupamento Marítimo de Itaipu, em Niterói. Com terços na mão, cânticos de louvor nos lábios e deixando de lado a imparcialidade que a profissão muitas vezes requer, os bombeiros se engajaram na festa que foi a passagem da Cruz e do ícone de Nossa Senhora pelo Vicariato Oceânico na sexta-feira, 31 de maio.

Segundo o subcomandante do Grupamento, Major Eduardo Luis de Carvalho, todos os bombeiros que estavam no dia trabalhando são católicos praticantes e aceitaram, de prontidão, o chamado a ser voluntário naquele dia, inclusive ele, que abriu mão de celebrar o aniversário dele e da filha para conduzir os símbolos pelo Vicariato.

“Está sendo uma experiência interessante. A característica diferente de hoje é que tenho uma guarnição formada por bombeiros católicos, todos foram voluntários para participar do evento. Todos nós estaríamos participando de alguma maneira, seja trabalhando ou mesmo nas paróquias, mas a gente conseguiu juntar o trabalho e a possibilidade de estar mais próximo da Cruz, de estar desse momento com a juventude nas igrejas. Estão todos muito felizes por poder trabalhar e ao mesmo tempo participar deste momento”, afirmou Carvalho.

Por Rocélia Santos/ Arquidiocese do Rio de Janeiro
Fotos: Carlos Moioli

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