Thiago Silva poderia não ser agora o capitão que guia a Seleção Brasileira rumo ao hexacampeonato na Copa do Mundo 2014, pois a sua mãe, quando estava grávida dele, considerou seriamente a possibilidade de realizar um aborto.
Assim contou dona Ângela, a mãe do jogador nascido faz 29 anos, em 22 de setembro de 1984, em uma reportagem sobre a vida do capitão do Brasil apresentada recentemente pela Rede Globo.
“Eu cheguei a chorar no colo do meu pai, dizendo que não queria fazer (o parto), mas eu também não tinha condição. Só que ele não deixou que eu fizesse… cometesse um pecado”, recorda a mãe do jogador.
A vida de Thiago e de sua família foi dura e complicada, na favela de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O jogador do atual campeão da França, o Paris Saint Germain, recorda que o lugar onde morava “já era uma favela bem conhecida. Sempre tinha tiroteio do outro lado, e os policiais vinham para o lado onde eu morava. E, quando chegava em casa, eu dava graças a Deus de chegar bem. Às vezes, chegava em casa não tinha uma carne para comer, mas tinha sempre um arroz, feijão e ovo”.
O jogador brasileiro conta que quando tinha 14 anos teve de enfrentar uma dura batalha contra a tuberculose: “Foi a maior batalha da minha vida. Foram seis meses internado” no hospital até se curar.
Dona Ângela também recorda aquela época: “Foi a pior parte da vida dele e da nossa. O dia dele dentro daquele quarto era deprimente”.
Agora já com seis anos na seleção nacional, o jogador comenta que pensar em conquistar a Copa do Mundo em casa é algo que lhe tira o sono: “é difícil de dormir… É quase impossível e eu ultimamente tenho perdido até noites de sono. Não é brincadeira, Copa do Mundo é coisa muito séria”.
Perguntado sobre como reagiria se ganhasse a Copa do Mundo, no momento de receber a Taça, Thiago afirma que “eu não sei o que faria nesse momento. É a maior proeza de todas as nossas vidas: ganhar um Mundial em casa”.
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