Do coração de João Paulo II ao coração dos jovens!

Do coração de João Paulo II ao coração dos jovens!

No dia 22 de Outubro, a Igreja Católica celebra o dia de São João Paulo II. A data foi estabelecida pelo papa Francisco por simbolizar o dia em que Karol Wojtyla celebrou sua primeira missa como Pontífice, em 1978, iniciando seu pontificado.

São João Paulo II nasceu no dia 18 de Maio de 1920, em Wadowice, na Polônia. Foi batizado com o nome de Karol Wojtyła. Em Outubro de 1942, entrou no seminário de Cracóvia clandestinamente, por causa da invasão comunista em seu país, e a 1º de Novembro de 1946, foi ordenado sacerdote.

Mais que um presente, uma missão!

Muito mais do que um evento religioso e cultural, ou um encontro para ‘reunir’ pessoas, a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) foi um presente para toda a juventude nascido do coração de São João Paulo II.

São João Paulo II com a juventude na JMJ da Polônia (google).

Quem não se arrepiou ao ouvir “essa é a juventude do Papa” cantada em coro por milhares de jovens dos mais diferentes idiomas? Seja participando como voluntário ou peregrino, seja acompanhando pela televisão, é emocionante ver uma multidão cantando a uma só voz. Ser a juventude do Papa é seguir o sucessor de Pedro, é gritar a vontade de levar a alegria do Evangelho aos quatro cantos do mundo.

“O principal objetivo das Jornadas é fazer da pessoa de Jesus o centro da fé e da vida de cada jovem, para que Ele possa ser seu ponto de referência constante e também a inspiração para cada iniciativa e compromisso para a educação das novas gerações” – (Carta de João Paulo II ao Cardeal Eduardo Francisco Pironio na ocasião do Seminário sobre as Jornadas Mundiais da Juventude organizado em Czestochowa).

São João Paulo II sempre demonstrou carinho pela juventude desde os primeiros anos de seu pontificado. Em 1984, por ocasião do Jubileu da Redenção, o então pontífice escreveu aos jovens de Roma convocando a todos e dizendo que ‘a Cruz de Cristo não é um fato do passado’:

“Em plena juventude, Jesus de Nazaré colocou no mundo o sinal mais concreto e visível do amor que se doa gratuitamente e sem medida. (…) Fazei de modo que a vossa juventude não seja apenas um momento puramente passageiro da existência, mas realizai-a de modo total, permanecendo unidos à Palavra de Deus que é sempre jovem, e vivendo com plena consciência de que, mediante Cruz de Cristo, cada um é verdadeiramente amado por Deus e se torna capaz de amar a Deus e aos irmãos”.

Também em 1983/1984 eram celebrados o “Ano Santo da Redenção” e em 1985 o Ano Internacional da Juventude.

“Todos os jovens devem sentir o cuidado que a Igreja tem para com eles. Portanto, toda a Igreja, em união com o sucessor de Pedro, deve ser cada vez mais engajada em um nível global aos cuidados com a juventude, em resposta às suas ansiedades e preocupações e à sua receptividade e esperanças. Temos de tentar corresponder às suas expectativas, e nós devemos comunicar a certeza que é Cristo, a Verdade que é Cristo, e o amor que é Cristo” – São João Paulo II.

Estes dois primeiros encontros diocesanos serviram para aprimorar o que viria a ser a JMJ, já em 1986 em Roma e com a primeira edição internacional em 1987 na Argentina – foi aqui que a juventude ganhou mais um presente, a Cruz do Ano Santo como símbolo de peregrinação. Sim, a mesma cruz fabricada em 1983 para o início do Ano Santo da Redenção levada pelos jovens na celebração de abertura na Basílica de São Pedro.

Foi só no ano 2000 que a réplica do ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani se tornaria o segundo símbolo da JMJ convidando aos jovens a se aproximarem de Jesus por intermédio da Virgem Maria.

Hoje estes dois símbolos são parte essencial de uma Jornada Mundial da Juventude que conta com a Via Crucis, a Vigília com o Santo Padre e a Missa de Envio como atividades principais.

Em sua última participação na JMJ, em Toronto/2002, São João Paulo II disse: “Vós sois a nossa esperança, os jovens são a nossa esperança! Não permitais que esta esperança morra”.

Com a criação da JMJ, São João Paulo II quis motivar a juventude e mostrar a cada um que é possível ser protagonista da própria história. “Sede santos sem deixar de ser jovem”. Este é seu legado para a juventude que tem o poder de ir além e que tem como missão perpetuar os frutos da JMJ.

da redação, Juliana Cuani – Jovens Conectados.

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