De acordo com o Padre Paulo Morais Silva, pároco da Igreja Matriz de Areia Branca, São João Batista, “A presença da Cruz Peregrina da JMJ é também a presença do beato João Paulo II no meio deles.” E destacou a importância da passagem dos Símbolos no estado de Sergipe.

No presídio aconteceu a encenação da peça teatral, realizada pela Comunidade Shalom de Aracaju, “Life House”. Segundo Aline Machado, consagrada na comunidade de vida, “O teatro mostra a situação do homem atual, criado para Deus, na luta constante entre o bem e o mal.” Nesse momento muitos se comoveram.

O Arcebispo de Aracaju, Dom José Palmeira Lessa, dirigiu palavras de esperança aos detentos, lembrando-lhes que estão presos fisicamente, mas que são livres por dentro, pois Jesus morreu na cruz para libertá-los, salientando que a maior liberdade é a interior. “A Cruz é sinal de salvação e redenção para nós”, destacou o Arcebispo de Aracaju.

O responsável pela Pastoral Carcerária da Arquidiocese de Aracaju, Carlos Antônio de Magalhães, destacou a importância de iniciativas como esta para os presidiários, “É um novo olhar sob a vida, a vida em Cristo, que pode fazer deles novos homens.” Destacou ele.

Por fim, o presidente do Setor Juventude da Arquidiocese de Aracaju, Anderson Menezes, conduziu um momento de oração onde os detentos foram chamados a comtemplar a cruz e o ícone de Maria. “Não há amor maior do que o Cristo, que em sua infinita misericórdia nos acolhe e nos mostra o caminho da verdadeira felicidade.” Enfocou Anderson Menezes.

Neste momento os detentos eram convidados a tocarem na Cruz e no ícone de Maria, a emoção tomou conta de todos os presentes, logo em seguida os mesmos saíram carregando os símbolos em peregrinação pelo pátio da penitenciária.

Pela Assessoria de Comunicação Do Setor Juventude de Aracaju

Fotos: Layla Kamila