Ano olímpico: conheça 9 santos que foram atletas

Ano olímpico: conheça 9 santos que foram atletas

Os amantes do esporte, jovens e idosos, podem encontrar inspiração nesses homens e mulheres.

Durante séculos, os atletas católicos têm rezado para São Sebastião como seu patrono. Soldado romano que foi atingido por flechas e recuperou a saúde, Sebastião voltou a pregar o Evangelho mais uma vez e foi martirizado por isso.

Embora sua perseverança em ser “martirizado duas vezes” o torne um intercessor qualificado dos ultramaratonistas, não há evidências de que São Sebastião tenha participado de esportes organizados. Mas felizmente para os atletas católicos, há muitos santos que sim.

A bem-aventurada Chiara Badano (1971-1990) era esquiadora, nadadora e, principalmente, tenista. Ela adorava cantar e dançar e era conhecida por seu enorme sorriso. Esse sorriso radiante não se abalou quando ela recebeu um diagnóstico de câncer ósseo que a tirou da quadra de tênis e da pista de dança e a confinou a uma enfermaria de oncologia pelo resto de sua curta vida. Durante sua doença, ela orou: “Jesus, se você quiser, eu também quero”.

O beato Bento Daswa (1946-1990) foi um convertido sul-africano ao cristianismo, professor, diretor, marido, pai de oito filhos e jogador de futebol. Ele foi um grande defensor do atletismo como forma de educar os jovens e treinou outros professores em futebol, vôlei e hóquei. Quando o time de futebol que ele fundou começou a tentar usar a artifícios locais de bruxaria para ganhar jogos, Bento se opôs. Por fim, ele deixou a equipe e fundou outra, da qual também era dirigente. Sua oposição à magia negra mais tarde levou ao seu martírio pelas mãos de seus amigos e vizinhos.

A venerável Teresita Quevedo (1930-1950) foi capitã do time de basquete do ensino médio e uma estrela do tênis. Era extremamente talentosa na quadra de tênis. Preocupada com o fato das vitórias inflarem seu orgulho, ela pedia à Virgem Maria não a vitória, mas o que fosse mais agradável a Jesus.

O Papa São João Paulo II (1920-2005) falou com frequência sobre o poder do esporte para ajudar no desenvolvimento das almas jovens, dizendo uma vez: O esporte contribui para o amor à vida e ensina sacrifício, respeito e responsabilidade, levando ao pleno desenvolvimento de toda pessoa humana. Isso não era mera teoria, é claro. O próprio Papa era esquiador, um homem do ar livre que gostava de fazer trilhas e pescar e um atleta para quem se manter ativo era tão importante que ele tinha uma piscina instalada em sua residência de verão para poder ficar em forma. Quando alguns cardeais questionaram a despesa, ele brincou dizendo que era mais barato que outro conclave.

O beato Pier Giorgio Frassati (1901-1925) adorava escalar montanhas – as fotografias o mostram em posições difíceis – andar a cavalo e esquiar. Ele enfrentou os fascistas, serviu aos pobres, apreciou o teatro e saia furtivamente de casa para participar da missa diária.

Santa Teresa dos Andes (1900-1920) era uma garota chilena que adorava nadar (na piscina e no mar) e andar a cavalo. Teresa também jogava tênis e croquet, adorava cantar e tocar violão e era uma excelente dançarina. Embora ela lutasse com seu temperamento e teimosia, seguiu para o Carmelo e tornou-se freira.

St. Philip Evans (1645-1679) foi um jesuíta galês ordenado na Bélgica e enviado de volta ao País de Gales para servir como padre disfarçado. Depois de ser preso por esse crime, passou o tempo na cadeia tocando harpa e jogando tênis. Quando um carcereiro foi enviado para informá-lo que sua execução havia sido marcada para o dia seguinte, interrompendo sua partida de tênis para levá-lo de volta à prisão, Philip Evans respondeu: “Pra quê pressa? Deixe-me primeiro terminar meu jogo”.

Embora não haja registro de St. Jean de Brebeuf (1593-1649) praticando esportes organizados, ele foi quem deu ao jogo do lacrosse o nome pelo qual é conhecido há séculos. Seu povo no Canadá o apelidou de “Echon”, o forte, e ficou chocado com sua força física em carregar fardos e remar grandes canoas. Até os iroqueses que o martirizaram ficaram impressionados com sua coragem e resistência sob tortura. Esses nativos comeram seu coração após matá-lo, na expectativa de absorver suas forças.

por aleteia.org • Meg Hunter-Kiara

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