Símbolos da JMJ foram acolhidos na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul

Símbolos da JMJ foram acolhidos na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul

CruzPoAALRS

O evento foi prestigiado: juventudes, autoridades civis, arcebispos e bispos de todas as dioceses gaúchas, padres e religiosos/as acompanharam o evento que refletiu a religiosidade dos gaúchos e, ao mesmo tempo, deu tom de como deve ser a passagem da cruz peregrina e do ícone mariano – festiva e orativa. Os símbolos da JMJ percorrerão as dioceses em preparação ao encontro do Papa Bento XVI com os jovens de todo o mundo, em julho de 2013, no Rio de Janeiro.

Os símbolos chegaram ao legislativo gaúcho por volta das 15h e ficaram expostos até que o ato oficial fosse iniciado às 17h. Manifestações de fé foram registradas durante este tempo. Os fiéis tocavam, rezavam junto à cruz, faziam fotos. Ao som da canção “Nova Geração”, a cruz e o ícone de Maria foram introduzidos no Teatro Dante Barone. Os símbolos foram conduzidos por jovens que representaram as 18 arqui/dioceses do Regional Sul 3 da CNBB.

A cerimônia seguiu-se com os pronunciamentos. Os primeiros a fazerem uso da palavra foram o bispo diocesano de Vacaria e referencial da Juventude no RS, dom Irineu Gassen e o bispo auxiliar de Porto Alegre e referencial auxiliar da JUventude, dom Jaime Spengler. Dom Jaime lembrou que a presença da Cruz Peregrina suscita a reflexão sobre as realidade que ameaçam a vida dos jovens: a violência, a drogadição, a falta de emprego, educação de qualidade, de referência e referenciais: “A celebração da Jornada Mundial da Juventude aqui no Rio Grande do Sul nos recorda valores que para nós são irrenunciáveis, mas nos coloca diante de desafios que nos preocupam. Para nós a cruz não é só um símbolo, ela fala de uma realidade. Na cruz está nossa esperança e existe vida, por isso não podemos ter medo de nos confrontar e de nos encontrar com a cruz” destacou.

Dom Irineu Gassen recordou que os símbolos lembram os inúmeros jovens de diversos países que já rezaram diante da cruz, suas esperanças e sonhos. O bispo lembrou também que a alegria não é somente por receber os símbolos significativos, mas pelo fato de que despertam o interesse pela mensagem de Jesus.

O jornalista Elisandro Garcia, integrante do Projeto Eai?Tchê que destacou o processo de construção do Projeto junto às juventudes, com destaque ao processo de articulação e formação nas províncias eclesiásticas do Rio Grande do Sul. Elisandro defendeu o protagonismo da juventude e disse que a JMJ já começou no Rio Grande do Sul “e não tem data para terminar”.

Autoridades civis destacam papel da juventude na sociedade

Ainda durante os pronunciamentos, representantes do Executivo e Legislativo defenderam a passagem da cruz e do ícone de Maria como representação da concretização de vida plena para a juventude e para a sociedade como um todo.

O vice-governador do Rio Grande do Sul, Beto Grill, representou o Governador Tarso Genro e declarou que a vinda da cruz peregrina ao Estado representa os anseio de vida para os jovens: “Sabemos da importância deste momento de valorização da família e vínculos aos símbolos para que possam representar a fortaleza, para que os jovens tenha uma transição de vida adequada com bons exemplos. Com esforço conjunto dos poderes, igreja e sociedade, vamos encontrar forças e caminhos para vencer os problemas que afetam a juventude.”

Já o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Alexandre Postal, disse que a fé cristã dos jovens pode mudar o mundo. Para o parlamentar, a sociedade tem necessidade de desenvolver valores positivos oriundos da cristandade para valorizar a vida humana. Sobre os problemas sociais que atingem as juventudes, como a droga e a violência, o deputado defendeu a aglutinação de forças para enfrentar esta realidade: “Esta caminhada é nossa, de homens e mulheres que estão a frente de nossos jovens e crianças. Temos o papel de mostrar um caminho sempre melhor, mas existem momentos em que esse papel se inverte, e justamente os jovens nos mostram o caminho da fé e da superação”, disse.

Para marcar o ato solene, foi feita a assinatura de acordo de cooperação técnica entre o governo estadual e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – Regional Sul 3 – para a realização de projetos voltados à execução de políticas e programas de prevenção e informação contra o uso de drogas, intermediado pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Estado.

Presidente da CNBB Sul 3: A cruz vai trazer o rejuvenescimento à nossa a Igreja

Dom Zeno Hastentuelfel, bispo diocesano de Novo Hamburgo e Presidente do Regional Sul 3 da CNBB, foi enfático ao dizer que a passagem dos símbolos nas dioceses, paróquias e espaços de missão dará cumprimento ao pedido do Papa Bento XVI para que os jovens toquem e sejam tocados pela cruz: “Essa cruz vai tocar muita gente, muitos jovens e entrar em muitas realidades. Ela passará pelos presídios e casa de recuperação de drogados para que vejam um sinal: Um sinal de salvação para os jovens da Sé, para os jovens vocacionados. Essa cruz vai trazer o rejuvenescimento à nossa a Igreja, vai trazer novo ânimo e trará muito mais fé e esperança”.

Após sua fala, Dom Zeno motivou um momento de oração, seguido de bênção. Com essa ação, o ato solene foi encerrado. A Cruz Peregrina e o ícone de Nossa Senhora deixaram o Teatro Dante Barone e seguiram em carro aberto até a PUC RS, onde foi acolhida pelos universitários, seguida de Celebração Eucarística presidida pelo Arcebispo Dom Dadeus Grings, chanceler da universidade. Após a missa, iniciou vígilia dos jovens que envolveram grupos, pastorais e congregações religiosas.

Magnus Regis, Jornalista da Pascom Arquidiocese de Porto Alegr. Do portal Eaí?Tchê!

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