Padre Joel Nalepa questionou a participação efetiva da juventude em diversos espaços da sociedade.

No último domingo (06), o Setor Juventude da Diocese de Apucarana (PR) reuniu diversas lideranças jovens para estudar e debater o Documento 85, que trata sobre a Evangelização da Juventude, e o Estudo 103, que apresenta a Pastoral Juvenil no Brasil. O encontro de formação aconteceu na Paróquia Cristo Sacerdote, na Cidade Alta, e contou com a assessoria do padre Joel Nalepa, referencial da Juventude no Regional Sul II.

O principal objetivo da formação era apresentar para as lideranças os assuntos abordados no Documento, assim como as oito linhas de ação que orientam o trabalho com as juventudes na Igreja do Brasil. A ideia era, também, começar a realizar as demandas assumidas pelo Regional Sul II no Encontro Nacional de Revitalização da Pastoral Juvenil, ocorrido em dezembro de 2013, em Brasília (DF).

Para debater o assunto, a formação foi iniciada com a celebração da Santa Missa, presidida pelo padre Joel, e concelebrada pelo padre Marcos Teixeira, anfitrião. No decorrer do dia, houve a apresentação do assunto pelo Referencial da Juventude, acompanhados de trabalhos em grupos e animação com as bandas Kara do Céu, e ED Deus.

Durante a explanação, padre Joel indagou aos presentes as inúmeras necessidades que as juventudes possuem, e ressaltou que algumas respostas podem ser encontradas no Documento 85. “Assuntos como Projeto de Vida, oração, vivência em comunidade, consciência ética, participação social e outros são encontrados no Documento e precisam ser viabilizadas para a juventude. Precisamos entender o que a juventude está dizendo e o que necessita realmente” frisou.

Para Adilson Novaes, coordenador diocesano do Setor Juventude, o momento foi de provocação. “Mesmo o Documento tratando de juventude e ter sido publicado em 2007, alguns nunca ouviram falar do assunto, que é muito interessante, e gerou muitas provocações”.

Provocações que foram sentidas pelo jovem Rafhael Henrique, militante da Pastoral da Juventude. “O que foi mais legal foi discutirmos ideias e “estratégias” de como trabalharmos com a Juventude de nossa diocese”. Para ele, outro destaque da formação foi o momento de tirar dúvidas. “E mostrar também para a Juventude qual é o papel do Setor dentro da diocese”.

Para o jovem apucaranense, Valdinei Santos, a formação foi proveitosa. “O que mais me chamou a atenção foi a troca de experiências e o entrosamento de diversas expressões juvenis, isso mostra que o Setor Juventude está acontecendo em nossa diocese e que juntos, cada um com seu carisma, mas com apenas um objetivo, podemos alcançar uma massa maior de jovens que precisam ser evangelizados. Isso é “jovem evangelizando jovem” destacou.

Segundo Adilson, o próximo passo será a articulação nos decanatos. “Os seis decanatos enviaram bastantes jovens, uma representatividade muito boa, agora precisamos organizar o trabalho para que essas formações aconteçam mais próximas dos/das outros/outras jovens, para aprofundar o debate sobre o Documento 85 e esclarecer dúvidas que ainda ficaram sobre o Setor Juventude” explica o coordenador, referindo-se aos termos adotados para o trabalho com a juventude. De acordo com ele, a união da juventude foi primordial para que o evento acontecesse.

Responsabilidades assumidas

A Diocese de Apucarana esteve presente no Encontro Nacional de Revitalização da Pastoral Juvenil, ocorrido em dezembro de 2013, em Brasília e também no Encontro do Regional Sul II, em março de 2014, na cidade de Ponta Grossa (PR). Foram elencadas três linhas de ação como prioridades para o Regional Sul II

Linha 1: Formação Integral – Investir na formação integral permanente, articulando a Rede de Institutos de Juventude e demais experiências;

Linha 5: Estruturas de Acompanhamento – Organizar e articular o Setor Juventude conforme o documento “Evangelização da Juventude” com clareza de objetivos e funções, respeitando e promovendo as diversas expressões e o protagonismo juvenil;

Linha 6 : Ministério da Assessoria –  Criar equipe de assessores em rede, garantindo a articulação, a capacitação, animação e formação contínua para assessores e acompanhantes.

Por Milady Trava