A Jornada Mundial da Juventude será um momento singular para reviver a esperança e a fé nos jovens. Um desafio no mundo atual, onde as esperas pelas conquistas já não tem mais espaço, convivências cercadas por superficialidades e que preservam a cultura do instante. Renovar tais valores se faz imprescindível, e vale ir mais além, alcançar aqueles que também não os conhecem.

E como tudo o que é verdadeiro começa pela preparação, a Semana Missionária nas arquidioceses do país será a porta de entrada para os peregrinos chegarem ao Rio de Janeiro com o coração aberto. Em Juiz de Fora não será diferente. A cidade espera cerca de 2.000 jovens entre os dias 14 e 21 de julho. Povos da Argentina, Venezuela, Angola, França, México, Peru e Chile se unirão aos juiz-foranos para celebrarem a certeza da fé cristã.

Durante os setes dias, Juiz de Fora abrirá espaço para a acolhida, uma atitude exemplificada também em um jovem que dedicou sua vida pelo outro, recebendo a todos sem distinção de raça, gênero ou religião. O próprio Cristo revela a fé na convivência com o outro. Atitudes simples, mas de grande significado, que perduram até hoje.

Nos bairros da cidade, famílias já se preparam na expectativa de receber os irmãos que vêm de tão longe. Quartos, salas e outros cômodos se tornam hospedagem para revelar o verdadeiro significado da partilha. Voluntários dedicam o seu tempo para aprender a receber o próximo, uma equipe que não mede esforços para tornar o momento o mais perfeito possível.

Através da espiritualidade, da cultura e da ação social os peregrinos irão vivenciar o que é ser missionário. Nesse contexto, novas relações serão construídas, um acolhimento que encontra no amor a essência da amizade.

Por Lucas Augusto Fonseca Campos – Universitário e voluntário na Semana Missionária da Arquidiocese de Juiz de Fora (MG).