Representantes da Coordenação Nacional da Pastoral Juvenil participam do XVIII CELAM

Representantes da Coordenação Nacional da Pastoral Juvenil participam do XVIII CELAM

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Entre os dias 15 e 21, cerca de 100 jovens latino americanos e caribenhos estão reunidos em Curaçao, para o XVIII Encontro Latino Americano de Responsáveis Nacionais da Pastoral Juvenil, organizado pela Conferência Latino americana e caribenha (CELAM). 

Com a iluminação bíblica: “Lembra-te do caminho, que Deus te fez percorrer” (Dt 8,2), e com o tema: “revitalizando e valorizando a realidade dinâmica da Pastoral juvenil latino americana”,  os delegados nacionais  da Pastoral Juvenil,  através de palestras, formações, discussões em grupos regionais e mistos, são motivados a ter um encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo, desde a experiência de um discipulado missionário que os impulsiona a uma conversão pastoral.

O objetivo central do encontro é reconhecer a memória histórica da Pastoral Juvenil Latino americana, criar espaços para a partilha de experiências e compreender as novas tendências juvenis na América Latina e Caribe, para assim dar respostas à Nova Evangelização.

Dessa forma, podem ter gestos concretos, projetos a partir das diretrizes da Nova Evangelização e da Missão Continental, que os lançará aos diversos ambientes juvenis tendo em vista o processo de Revitalização e construção da Civilização do Amor.

Para Alejandro Giron, delegado jovem da Colômbia, este encontro é uma oportunidade em primeiro lugar de crescer espiritualmente; segundo ter uma maior ação pastoral a nível nacional, e em terceiro obter a coesão regional e a construção latino americana da Civilização do Amor. “È importante nos encontrarmos para nos conhecer, partilhar experiências, aprender com os demais e construir projetos entre todos, sobretudo, porque Jesus disse: ‘onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome eu estou no meio deles.’ Aprender  da juventude latino americana nos ajuda a compreender melhor a juventude das nossas nações”, completa.

A satisfação pode ser vista em todos os participantes do encontro, uma vez que se tem usado um método de trabalho já conhecido para os que trabalham com a pastoral juvenil, que consiste em cinco passos: ver, julgar, agir, revisar e celebrar.

Com base em tal método, os jovens caminharam, na segunda-feira, com instrumentos de trabalho que nos conduziram ao ver, construindo uma memória dos quarenta anos de trabalho já realizados.

Tendo em mente os passos dados, com acertos e erros, durante terça e quarta-feira foi-nos proposto o trabalho com o julgar, analisando, buscando por pontos positivos e que geraram crescimento para serem compartilhados com todos. Também se revisou e se compartilhou os passos em falso, a fim de que outros países possam evitar de trilhar os mesmos caminhos.

Todos os trabalhos foram realizados por etapas, sendo primeiramente cada tema trabalhado em grupos mistos, seguido de grupos por países, as divisões regionais e por fim, todos os temas eram postos em plenária, a fim de tudo ser compartilhado e explanado a todos os participantes.

Para a delegada jovem de Porto Rico, Natália Maria Centeno, as esperanças para o encontro é que todos saiam de Curaçao fortalecidos pelos passos caminhados e revisados e que, todos os projetos que forem propostos a termos de futuro, sejam acolhidos e assumidos por cada pessoa em seu coração, não como um projeto pessoal, mas como um projeto que, tendo sua semente no coração de cada um, floresça e frutifique em trabalhos com a juventude.

O delegado do Brasil e representante das congregações religiosas, Mauricio Favareto Stanzani, acredita que ter a oportunidade de compartilhar os trabalhos realizados pela Coordenação Nacional da Pastoral Juvenil com as mais diversas culturas dos diversos países presentes é momento propício para crescimento e aperfeiçoamento do projeto de vida pessoal e do trabalho pastoral, porém muito mais é momento inigualável para que todo o trabalho no Brasil se enriqueça com as experiências transmitidas e continue caminhando a passos firmes rumo à Civilização do Amor.

 Por: Valesca Montenegro

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