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Ao estabelecer a passagem por uma Porta Santa como um sinal concreto de encontro com a Misericórdia do Pai, o Papa Francisco também pensou naqueles que, por motivos variados, não podem ir até um destes lugares, inclusive pela falta da liberdade.

Os presos foram lembrados de maneira particular pelo papa. Além da Porta Santa nas basílicas, santuários e igrejas em todo o mundo, Francisco declarou que ela poderia ser aberta também nas penitenciárias, nas capelas dos presídios. O papa disse ainda que todas as vezes que os presos passarem pela porta da sua cela, dirigindo o pensamento e a oração ao Pai, que este gesto signifique para eles a passagem pela Porta Santa.

No presídio de Rebíbbia, em Roma, foi aberta uma Porta Santa em 8 de dezembro, em uma cerimônia que contou com a presença de cerca de 300 detentos. Esta abertura tem um papel importante no processo de ressocialização porque ensina aos presos que “sem o Senhor é impossível retornar à sociedade”.

Para envolver ainda mais aqueles que estão privados da liberdade, mas não da graça de Deus, está previsto como parte da programação do Ano Santo o Jubileu dos Encarcerados, marcado para 6 novembro de 2016.

Este podcast é uma versão em áudio de uma matéria já publicada pelo Jovens Conectados. Para acessar o post original, clique aqui.