Pastoral da Juventude Rural promove hoje Vigília Nacional com o tema da CF 2014

Pastoral da Juventude Rural promove hoje Vigília Nacional com o tema da CF 2014

Oprimir o pobre é o maior de todos os pecados (cf. Am 4,1). Colocar a justiça a serviço dos ricos (cf. Am 5,12) é perverter o direito e destruir a sociedade (CNBB, 2014).

Para marcar a data de fundação da Pastoral da Juventude Rural (PJR), um Vigília Nacional da Juventude Camponesa acontecerá nesta quinta, 13 de março, nos diversos estados do país onde há a pastoral. A PJR foi criada em 1983, no interior gaúcho e de Pernambuco.

Como proposta para o encontro, os grupos de jovens camponeses do Brasil são convidados a celebrar a história de luta da PJR em sintonia com a Campanha da Fraternidade que reflete, neste ano, sobre o tráfico e a exploração do trabalho humano.

Analisar como o trabalho escravo afeta a juventude do Campo; celebrar a fé e a vida a partir do exemplo de Cristo pela libertação dos pobres; refletir sobre a missão da PJR diante das situações de exploração; e definir ações de conscientização e combate às formas de tráfico e exploração do trabalho humano são diretrizes que orientam as discussões desta III Vigília Nacional.

A Campanha da Fraternidade 2014 convida a Igreja e a sociedade a discutir a violência do tráfico e exploração que fere a vida e a dignidade de seres humanos e que tem se reproduzido com mais frequência nos diversos espaços da sociedade. Neste tempo litúrgico quaresmal, no qual a Igreja convida os fiéis à conversão e a se preparar para viver a morte e ressurreição de Jesus, a PJR busca comungar com a missão de Cristo e quer denunciar qualquer forma de exploração humana.

Dados da Comissão Pastoral da Terra e do Ministério Público do Trabalho indicam que nas atividades agropecuárias se concentram a maior incidência de trabalho escravo. Tais práticas de trabalho no campo estão, na maioria das vezes, ligadas às atividades de expansão da fronteira agrícola e ao trabalho em grandes fazendas, o que pode demonstrar que o problema do trabalho escravo no campo está diretamente vinculado à má distribuição de terras no Brasil.

Apesar do trabalho escravo ser a forma mais explícita da exploração do trabalho humano, em outros espaços ela também está presente. O texto-base da CF 2014 aponta, por exemplo, a servidão doméstica como uma situação muito presente entre crianças, adolescentes, jovens e, principalmente, mulheres.

Fonte: PJR Brasil

Facebook
WhatsApp
Twitter
LinkedIn
Email