O que eu trago na “mala”?

O que eu trago na “mala”?

Integrantes do Movimento Renascer

A Semana Missionária já começou! Segundo dados divulgados pela Comissão para a Juventude cerca de 1700 jovens estão distribuindo sorrisos e mostrando a beleza de ser discípulos missionários  em comunidades e paróquias de algumas cidades de nosso país, desde o dia 22 desse mês.

Em uma conversa descontraída com alguns participantes da Semana Missionária descobrimos o que eles trazem na mala, quais as expectativas, confira:

O Movimento Renascer está com uma comitiva de 25 pessoas, na Diocese de Tremenbé-SP. Fazer missão é um dos trabalhos que o Movimento desenvolve. Desde o início do Rota 300 o grupo sentia o desejo de participar desse momento tão importante para a juventude. Para João Danilo, de Apucarana-PR, “a decisão de estar em uma Semana Missionária é um anseio missionário que trago no coração desde que fiz a fantástica experiência missionária na Amazônia! Vamos com o coração pronto a servir, as expectativas são ótimas, estamos felizes com a diocese que vai nos acolher e esperamos com a Graça de Deus fazer um bom trabalho, conscientizar para a questão ecológica e claro, levar a Mãe a cada lugar ”. O jovem ainda completa, “fazer a mala é uma preocupação missionária, mas depois de algumas missões fica o ensinamento de que na bagagem de um missionário só se leva aquilo que pode carregar, o necessário, o básico… Bíblia e terço são itens indispensáveis…. mas a maior bagagem vai no coração e com certeza essa estará cheia!”
Beatriz Ambrósio, também do Movimento Renascer, nos contou seus anseios.

Porque decidiu participar da Semana Missionária?
Desde quando o Movimento Renascer começou a divulgar a Semana Missionária me encantei de cara. Sempre tive o sonho de viajar para outro país para fazer essa experiência, nunca tinha pensado na hipótese de que não era preciso ir tão longe, quando podemos ajudar pessoas de tão perto.

Quais as expectativas?
Busco nessa missão conhecer uma realidade diferente da minha: viver uma semana sem vaidade, sem horários marcados. Viver apenas pelo prazer de ajudar o próximo e de fazer o outro sorrir, fazer-se irmão, estender a mão. Levar ainda mais a Palavra de Deus.

Existem medos?
Acho que o medo sempre existirá. Nessa missão, sei que enfrentaremos desafios, como o de conviver com pessoas diferentes, outras formas de pensar e agir. Será um grande aprendizado.

Foto: Jovens Conectados – Jovens em um momento de diálogo e oração

O Movimento Segue-me está na Diocese de Valença-RJ, com 120 pessoas, entre casais e jovens. Willian Danilo, de Natal-RN, decidiu participar da Semana Missionária porque sentiu-se chamado a estar presente nesse momento histórico para a juventude brasileira. “Espero encontrar uma juventude que assim como eu, anseia por vivenciar o sim de Nossa Senhora num mundo que espera por renovação. – existem medos? – Nenhum! Tenho certeza que o Espírito Santo vai agir em todo momento. Levo na mala, casaco, terço, bíblia e muito amor.”

Para Angra, da Diocese de Porto Nacional, participar de uma romaria é sempre motivo de prece, louvor e agradecimento a Deus, “por isso resolvi participar desse momento tão singular para a Igreja Católica. Tenho em meu coração a esperança de que mais uma vez terei a oportunidade de estar em unidade com os vários movimentos, pastorais. Se existe medo? Não. Nenhum! O único medo que tenho é de perder o avião rumo à felicidade. O que levarei na mala? Bastante fé em minha mãe Aparecida, algumas camisetas ligadas ao Movimento Segue-me, bíblia, terço e aquele desejo enorme de viver a minha fé.”

Já para Aline, de Sinop-MT, participar dessa experiência missionária é ter a oportunidade de ir à casa da Mãe Aparecida e agradecê-la por tantas graças concedidas em sua vida. “Quero participar de momentos lindos de louvor e adoração, encontrar muitas pessoas iluminadas e voltar para casa com as esperanças renovadas!”- Existem medos? – Sim, do frio!”

As diversas expressões de jovens se fazem presentes na Semana Missionária enriquecendo ainda mais momentos de partilha. José Fernando Garcia Gomes, 24 anos, de um grupo de jovens paroquial da Diocese de Limeira – SP, nos conta que fazer essa experiência é encontrar o Cristo no irmão, deparar-se com desafios e vence-los, o jovem espera viver uma semana de inteira doação, “pois, momentos assim nos amadurecem na fé, deixamos o ‘eu’ e tornamos o ‘nós’. Não é a primeira vez que farei uma experiência missionária, já participei de várias missões, e nelas percebo o cuidado de Deus. Quando voltar para casa quero continuar o trabalho pastoral, porém, com mais garra e fé, com um coração cada vez mais lapidado por Deus.

E você, o que levaria na mala? Em breve mais notícias #fiqueligado!

Por Valesca Montenegro e Maria Emília Duarte

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