Natal todo dia

Natal todo dia

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A natividade tornou-se fonte de inspiração para artistas clássicos como Michelangelo e Caravaggio, motivou São Francisco de Assis a montar o primeiro presépio vivo do mundo, contagiou escultores anônimos a prepararem presépios dos mais variados tipos e, na música, são inúmeras as canções natalinas como Oh Holy Night, White Christmas e, claro, Noite Feliz. No início dos anos 70, John Lennon compôs Merry Christmas, The War is Over, para celebrar o fim da guerra no Vietnã; até hoje a canção está presente nas comemorações de Natal.

Na atualidade, o Natal movimenta a economia, reúne famílias e amigos e desperta sentimentos nobres como a esperança, a caridade, a fé. Poetas chegam a sonhar com a possibilidade de ser Natal todo dia. Nessa data, as pessoas são capazes de promover mais momentos de alegria, abrem-se para dar e receber perdão, ficam mais sensíveis em relação aos menos favorecidos.

Recente estudo realizado pelo Centro Pew de Pesquisa dos Estados Unidos revelou que os cristãos representam um terço da população mundial. Isso demonstra que as tradições cristãs são capazes de atingir todas as culturas e isso é visível nesse período natalino. Não há quem não se envolva com as luzes, o brilho, a emoção, a paz que o Natal irradia.

Natal é celebrar a decisão de Deus vir morar no meio de Seu povo. O nascimento do Menino Deus aconteceu durante a Pax Romana (um período longo de paz e segurança no Império Romano) e demonstra que Ele é maior que simples acordos pacifistas formalizados por líderes mundiais. Jesus é a Paz. Em Belém, Cristo assumiu nossa humanidade e quis tornar-se um de nós. Todos os dias centenas de peregrinos fazem memória do Natal naquela região da Palestina. Lá, missas são celebradas em todas as línguas e todos os dias é possível ouvir “Feliz Natal” porque Jesus continua a nascer no coração de quem se faz pequeno e acolhe a Salvação.

Rodrigo Luiz, membro da Canção Nova há 12 anos.
Twitter: @rodrigosanluiz

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