Juventude Missionária reúne lideranças na Bahia

Juventude Missionária reúne lideranças na Bahia

Com o objetivo de motivar e favorecer a articulação da Juventude Missionária no estado da Bahia, aconteceu nos dias 19, 20 e 21 de outubro a Assembleia Estadual e o Encontro de Lideranças da JM (ELJUMI) na cidade de Vitória da Conquista. O encontro teve a participação de 7 dioceses, das 12 dioceses do estado que possuem grupos de Juventude Missionária, sendo elas Alagoinhas, Bom Jesus da Lapa, Eunápolis, Ilhéus, Itabuna, Salvador e Vitoria da Conquista.

44449737_2232330303458425_6963875916653002752_nA assessoria do encontro foi de Pe. Badacer Neto, Secretário Nacional da Pontifícia Obra da Propagação da Fé, e Daniel Bittencourt, coordenador estadual da JM, que propôs a metodologia Memória, Coragem e Esperança, afim de construir a partir das experiências de cada participante o itinerário da JM nos últimos 4 anos, perceber a realidade atual da articulação no estado e projetar alguns passos para o ano de 2019.

O primeiro dia foi focado na acolhida dos jovens líderes e foi vivenciado o momento místico de  memória da caminhada. Os participantes fizeram uma retrospectiva desde o ano de 2015 até o atual, e levaram para o cenário inicialmente nomes das pessoas que contribuíram  no processo formativo e de conversão missionária de cada jovem, posteriormente símbolos que remetiam às experiências e as atividades realizadas a nível estadual, diocesanos e pelos grupos de base que contribuíram para o amadurecimento da JM no estado. Neste dia foi destacada a palavra chave CAMINHO: “temos que nos colocar a caminho, sair da zona de conforto e nos permitir encontrar-se caminhando”.

No sábado, animados para viver um momento que refletisse a palavra CORAGEM, o dia iniciou com a leitura orante da passagem de Marcos 6, 30-44. Daniel convidou os jovens a entrarem na leitura de forma dinâmica e perceberem pontos importantes da leitura que ajudam a compreender a espiritualidade Missionária.  Em seguida o Pe. Badacer conduziu um momento formativo sobre perfil e identidade da JM. “A juventude missionária são jovens que ao escutar e ter a experiência com Jesus se colocam no caminho, o carisma da JM é missão e a missão vai traduzir o interior de Deus, pensar em missão é pensar em Deus”, afirmou o secretário nacional, que também destacou uma fala do Papa Francisco “Nós não temos uma missão. Nós somos a missão.”

45541161_1932923400337863_3230170780776005632_nAinda pela manhã, o grande grupo construiu um painel referente à articulação e conjuntura da JM no estado. Dessa maneira buscou-se perceber a quantidade de grupos e como estão distribuídos, como estes estão sendo articulados nas dioceses, a participação da JM junto ao COMIDIs, quais os parceiros dos grupos e como o subsídio proposto foi trabalhado em cada realidade. Já em pequenos grupos em outro momento, foi partilhado por cada um, os desafios pessoais e comunitários, as possibilidades de solução e os sonhos em relação à missão e à JM. Ainda neste dia foram colocados em debate os desafios de sair das estruturais que impedem que a Igreja viva um estado permanente de missão e como a JM se encaixa nessa conjuntura e a partir das realidades discernir alguns caminhos.  E, por fim, os sonhos foram expostos e os primeiros passos para um novo ciclo da JM no estado já começou a ser dado.

Para refletir o dia temático de ESPERANÇA, o encontro proporcionou o aprofundamento das dimensões missionárias da missão Ad gente e da Nova Evangelização, retomando um dos eixos do Congresso Missionário Nacional de 2017: “Testemunho e profetismo numa roda de conversa”. Pe. Badacer destacou o perfil da JM “viver de forma universal”, compartilhou sobre seu processo de discernimento e alguns momentos que teve em sua experiência em Moçambique, destacando sobretudo o contexto político do país no período que esteve por lá. Aurelio Fred, membro do Atelie 15, contribuiu testemunhando e provocando os jovens sobre o desafio em ser verdadeiramente missionários profetas diante de um sistema que caminha contrário a proposta de Jesus, sobretudo no contexto político do Brasil.  Já Adriana Bitencourt também convidada para relatar sua trajetória missionária, sobretudo junto a Pastoral do Menor, destacou em sua fala o perfil da JM, ”entender que a obra de Deus brota das realidades”, a leiga impactou os/as jovens testemunhando o amor na militância da causa das crianças e adolescentes em vulnerabilidade e a importância da espiritualidade missionária para impulsionar a ações que exigem coragem e sabedoria.

45651773_245962039607402_3361087744804651008_nPor fim, ocorreu a formação da equipe de trabalho para coordenar a articulação estadual nos próximos dois anos. Esta equipe foi composta por membros das regiões oeste, nordeste e sul e sudeste, sendo formada por Jaqueline de Jesus da diocese de Ilhéus, Mateus de Vitória da Conquista, Viviane da diocese de Salvador, Wesley da diocese de Alagoinhas, Warley da diocese de Bom Jesus da Lapa. O evento foi concluído com uma missa de envio, celebrando o Dia Mundial das Missões.

Para Jaqueline de Jesus, articuladora e animadora na diocese de Ilhéus, “a Assembleia Estadual da JM Bahia foi extremamente significativa, proporcionou um amadurecimento e uma clareza no que diz respeito a nossa responsabilidade como missionários. Percebemos que nossos desafios e sonhos e perspectivas caminham na mesma direção, é forte o desejo de ver a Juventude missionária assumindo o seu papel de verdadeiro agentes de transformação na sociedade”, concluiu a missionária.

Daniel Bittencourt que esteve nos últimos anos responsável pela articulação estadual da JM recordou alguns momentos importantes para JM Bahia. “A JM no estado viveu um processo de amadurecimento muito intenso, as Missões Sem Fronteiras, as Jornadas da Confiança e as formações no Centro Cultural Missionário e nos encontros estaduais, aliado ao apoio do COMIRE e a proximidade com a Comunidade Taize foram fundamentais para a desenvolvimento da articulação no estado”. O jovem concluiu: “Nesse ciclo percebemos como a JM é e foi importante na animação de jovens para desenvolver lideranças criativas e que trilham um caminho de uma espiritualidade comprometida, missionária e profética, sou imensamente grato por fazer parte desse processo”.

por Pontifícias Obras Missionárias

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