Jovens lançam desafios pelo Mundo Unido no Carnaval

Jovens lançam desafios pelo Mundo Unido no Carnaval

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Os Jovens por Um Mundo Unido do Movimento dos Focolares no Pará realizaram o 12º Encontro de Carnaval na Mariápolis Glória, em Benevides, no período de 6 a 9 de fevereiro. Participaram 130 pessoas a partir de 17 anos, de sete cidades paraenses, de igrejas diferentes e alguns sem convicção religiosa.

Com o tema “O Mundo que Queremos”, o encontro lançou a proposta de desafiar os jovens a construir um mundo melhor. “A ideia não era apresentar respostas prontas, e sim de pensarmos juntos sobre como devemos agir para sermos protagonistas desse mundo tão desejado”, afirmou Carla Sales, da comissão organizadora do encontro.

No primeiro dia foi lançada a proposta da chamada Regra de Ouro: “Faça ao outro o que gostaria que fosse feito a você”. A frase norteou os momentos de convivência e também a noite de talentos, onde diversos participantes apresentaram músicas e danças.

Já no segundo dia de encontro, foram lançados vários desafios baseados em três palavras-chave: testemunho, comunhão e comunicação. Durante a manhã os participantes se reuniram em grupos menores para partilhar experiências e discutir questões relacionadas ao meio e ao próximo. “No nosso grupo discutimos sobre a saúde, principalmente sobre os problemas que os pacientes enfrentam. Concluímos que a maior parte disso ocorre por falta de amor, já que muitas vezes os profissionais têm dificuldade de acolher o paciente e os gestores não se colocam no lugar do outro. Por isso, vimos que devemos estar inseridos nesses meios e dar exemplo de conduta, para que outras pessoas se sintam motivadas ao amor”, concluiu Nádia Barreto, uma das responsáveis de grupo.

À tarde, os jovens receberam desafios baseados nas três palavras, e puderam vivenciar conflitos e executar tarefas, como a de conhecer o maior número de pessoas. Além disso, alguns participantes discutiram sobre a utilização das redes sociais e a importância das relações humanas; e outros exercitaram o desapego material e de ideias.

No mesmo dia à noite, houve um momento de meditação, onde os jovens foram convidados a escrever e colocar numa fogueira, tudo aquilo que desejavam melhorar, e num outro papel colocariam os desejos para 2016. O momento culminou com uma adoração eucarística.Carnaval201602

O homem e o meio

No terceiro dia de encontro, os participantes se reuniram em pequenos grupos de estudo para estudar trechos da encíclica do Papa Francisco, Laudato Si (Louvado Seja), de 2015, que reflete sobre a crise ecológica, cultural e espiritual da humanidade. Depois de discutir, os jovens elaboraram perguntas que foram feitas ao arcebispo metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira, que esteve presente no encontro.

O arcebispo falou sobre a problemática ecológica como efeito do comportamento do homem, e sobre importância do jovem em colocar em prática as palavras de Jesus com o seu exemplo, antes de tentar evangelizar com simples palavras. Dom Alberto também contou um pouco da sua experiência na paróquia onde estava antes de se tornar bispo, e convidou os jovens a não ter medo de amar o próximo.

Juntos pela unidade

Carnaval201603-300x225No mesmo dia à tarde, foi organizada uma gincana para que os jovens exercitassem uma “nova forma” de jogar, onde acima da competição, tivesse a cooperação mútua. Uma das participantes afirmou: “foi muito divertido, e em muitos momentos tivemos que nos unir para poder conseguir ir adiante na próxima etapa da brincadeira”.

Carnaval201603À noite foi organizada uma festa de Carnaval alternativa com o tema “Volta ao Mundo”. Os participantes, vestidos representando pessoas de diversos países, dançaram, cantaram e participaram de brincadeiras. Confira algumas fotos:

#Partiu mundo!

No encerramento do Encontro de Carnaval, os participantes se desafiaram a testemunhar o tudo o que viveram desde os preparativos, e o que aprenderam durante os momentos de convivência. Uma jovem, que mora na zona rural do município de Castanhal (comunidade Castelo Branco), contou que no último encontro que participou, em 2015, saiu com o desejo de convidar outras jovens a experimentar o que ela sentiu. “Foi aí que pensamos em vender rifas e fazer um torneio para que todas as pessoas que não tivessem condições de pagar, também pudessem participar do encontro. E agora me sinto muito feliz porque além de mim, vieram mais nove pessoas da minha comunidade”, contou.

Outro participante, do município de Abaetetuba, disse que depois da adoração, se sentiu tão tocado que resolveu compor uma música, junto com as pessoas que ele conheceu no Encontro.

Por JMU Brasil

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