Em tempos de Copa: o bom humor, os memes e o bullying

Em tempos de Copa: o bom humor, os memes e o bullying

O país todo acompanhou a estreia do Brasil na Copa do Mundo de Futebol na Rússia no domingo 17 de junho e mais uma vez o time entra em campo nessa sexta-feira. Mas não foi o empate de 1 a 1 com a seleção suíça naquela ocasião que virou o maior assunto da semana – como sempre foi o ‘humor’ que tomou conta da internet fazendo do novo corte de cabelo de Neymar uma fábrica de memes.

O visual do camisa 10 rendeu inúmeras comparações: de Donald Trump e Dercy Gonçalves, a calopsita e o Zeca Urubu, mesmo antes do início da partida o assunto já rendia diversas piadas e não só por parte dos brasileiros, os comentários correram o mundo todo.

O tão falado “cabelo do Neymar” – foto: G1.

O que cabe a nós é (re)pensar e debater até onde as piadas são brincadeiras saudáveis e em que momento elas se tornam ofensivas e exageradas, não somente nesse caso em que envolve uma pessoa “famosa”.

“O que diferencia o bullying do humor e da brincadeira é que só é engraçado quando ambos riem! E se usarmos essa premissa seremos mais empáticos e cuidadosos com o outro. O bullying tem sido causa de muitos suicídios entre os adolescentes e causador de traumas e dores intensas para quem o vive, sendo crianças ou adultos. Da mesma forma que nos conectamos com o que falam de nós e que nos fere, devemos nos conectar com o que geramos de dor no outro também”, diz a psicóloga Aline Costa.

Como é comum ao modo brasileiro de ser, o lado irreverente e bem humorado está presente em nosso dia a dia – e digamos, faz muito bem – mas, especialmente aplicado ao nosso cotidiano e aos que estão próximos de nós, na escola ou no trabalho, um cuidado é preciso: medir pensamentos, palavras e ações, para que essas brincadeiras não se tornem bullying, algo ofensivo ou até mesmo sendo atos violentos e abusivos. E você, jovem cristão, já parou para pensar como estão sendo as suas piadas?

Facebook
WhatsApp
Twitter
LinkedIn
Email