Discussão em grupos define pistas de ações à luz do Documento 85, em penúltimo dia de encontro

O terceiro dia do Encontro de Revitalização da Pastoral Juvenil no Brasil, organizado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) que acontece em Brasília, desde a última quinta-feira (12), foi marcado por reuniões em grupos que resultaram em ações concretas, baseadas no Documento da 85, para os 400 participantes aplicarem em suas realidades.

Após a apresentação de uma retrospectiva dos dias anteriores, as equipes foram formadas. Na primeira etapa, houve uma discussão a nível nacional. Em seguida, os participantes foram divididos por regionais e, por fim, por expressões juvenis.

Para Dom Vilsom Basso, bispo referencial da juventude no Maranhão e membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, da CNBB, a expectativa foi cumprida. “O dia de hoje foi o dia mais esperado. Refletimos em como vamos agir, como vamos atuar no trabalho com a juventude do Brasil. Os grupos se reuniram e escolheram duas pistas de ações para cada uma das oito linhas de ações que o Documento 85 apresenta”, explica.

Pela tarde, os jovens se reuniram por expressões, movimentos, novas comunidades e congregações e realizaram o trabalho baseado em ações como: estimular uma postura missionária, implantação do setor juventude, defesa pela vida, criação da pastoral universitária, diálogo, espiritualidade, formação integral, entre outras.

As 16 linhas de ações inspiram um trabalho no Brasil, mas é preciso respeitar a diversidade e a necessidade de cada um no trabalho com a juventude. “Não poderíamos usar as mesmas ações em todo o Brasil. O Espirito Santo nos orientou nessas escolhas”, ressalta Dom Vilsom.

Segundo ele, o encontro surpreendeu a todos positivamente e agora os jovens voltam para a casa mais entusiasmados, com decisões simples, concretas e possíveis.  “Serão ações assumidas devagar, ao longo do tempo, mas queremos efetivar a paixão pela juventude , o motor e a janela da Igreja na Sociedade, o rosto jovem de Deus”, conclui.

Por Amandda Souza, da Equipe Jovens Conectados