‘Cristo é o amigo que nunca decepciona’, diz Papa aos jovens croatas

‘Cristo é o amigo que nunca decepciona’, diz Papa aos jovens croatas

Em seu discurso o Papa disse aos jovens: “queridos amigos, sua juventude é um tempo que o Senhor lhes dá para poderem descobrir o sentido da existência! É o tempo dos grandes horizontes, dos sentimentos vividos com intensidade, mas também do pavor pela escolha comprometedora e perene, das dificuldades no estudo e no trabalho, das interrogações entorno do mistério da dor e do sofrimento. Ainda mais, este tempo maravilhoso da vida de vocês carrega em si um anseio profundo, que não anula os demais, mas os elevam pra lhes dar plenitude”.

O santo padre disse aos jovens que hoje Cristo faz a mesma pergunta que fez aos discípulos no Evangelho de João sobre o quê procuravam.

“‘Que buscais?’, Jesus vos fala hoje, mediante o Evangelho e o Espírito Santo. É Ele quem vos busca, antes mesmo de que vós o busqueis. Respeitando plenamente sua liberdade, aproxima-se de cada um de vós e se apresenta como a resposta autêntica e decisiva a esse desejo que reside em seu ser, ao desejo de uma vida que vale a pena ser vivida. Deixem que ele vos tome pela mão. Deixem que entre cada vez mais como amigo e companheiro de caminho. Ofereçam-Lhe sua confiança, Ele nunca os decepcionará”.

“Queridos jovens, radicados em Cristo, poderão viver em plenitude o que são. Como sabem, expus sobre este tema minha mensagem para a próxima Jornada Mundial da Juventude, que nos reunirá em agosto em Madrid, e para o qual nos encaminhamos”.

O Papa alentou logo a que a juventude não se deixe “desorientar pelas promessas atrativas de êxito fácil, de estilos de vida que privilegiam a aparência em detrimento da interioridade. Não cedam à tentação de pôr a confiança absoluta no ter, nas coisas materiais, renunciando a descobrir a verdade que vai além, como uma estrela no alto do céu, onde Cristo quer levá-los. Deixai-vos guiar às alturas de Deus”.

Bento XVI recordou logo a figura do beato croata Beato Ivan Merz, um jovem brilhante que durante os anos da Primeira guerra mundial se encontra ante a destruição e a morte. Todo isso o marcou e permitiu superar momentos de crise e de luta espiritual.

A fé de Ivan se reforça até tal ponto que se dedica ao estudo da liturgia e inicia um intenso apostolado entre os jovens. Descobre a beleza da fé católica e compreende que a vocação de sua vida é viver e fazer viver a amizade com Cristo. Morre em 10 de maio de 1928, com tão somente trinta e dois anos, depois de alguns meses de enfermidade, oferecendo sua vida pela Igreja e pela juventude.

O Papa disse do beato Ivan que “esta vida jovem, entregue por amor, leva o perfume de Cristo, e é para tudo um convite a não ter medo de confiar-se ao Senhor, do mesmo modo que o contemplamos, em modo particular, na Virgem Maria, a Mãe da Igreja, aqui venerada e amada com o título de Majka Božja od Kamenutih vrata’ (Mãe de Deus da Porta de Pedra)”.

“A Ela desejo confiar esta tarde a cada um de vós, para que vos acompanhe com seu amparo e vos ajude sobre tudo a encontrar o Senhor e, nele, a encontrar o significado pleno de sua existência”, concluiu Bento XVI.

A visita à Croácia foi a 19ª visita apostólica do pontificado de Bento 16. O ponto alto desta visita foi a celebração com as famílias croatas, que reuniu uma multidão no Hipódromo de Zagreb, na manhã do domingo (5).

Da ACI Digital

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