Cidade da Fé: um espaço para conhecer religiosidade brasileira

Cidade da Fé: um espaço para conhecer religiosidade brasileira

Com a expectativa de receber mais de 360 mil pessoas até a próxima sexta-feira (26), a Cidade da Fé abriu as portas para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) na manhã deste sábado (20), em uma Santa Missa presidida pelo Padre Fábio de Melo para mais de cinco mil presentes. O evento, localizado no Riocentro, centro de convenções da Zona Oeste do Rio de Janeiro, acontece paralelamente à JMJ e conta com exposições, feiras e músicas religiosas.

Assim como está no nome do espaço de mais de 100 mil m²,o local foi construído à base de fé. “Isso resume o sentimento que trazemos agora no coração: nada acontece do jeito que a gente quer, só pela nossa vontade. Tudo que pensamos e queríamos fazer não deu certo. Deus mudou e fez do jeito Dele, e hoje, vemos este sonho se realizar”, conta o Padre Valdeir Goulart, coordenador-geral da Cidade da Fé. O projeto foi pensado no final de 2011, após a jornada da Espanha e é inédito. “A ideia é acolher todos os jovens que não tiveram Semana Missionária e mostrar a riqueza da religiosidade do nosso país”, destaca.

A Cidade da Fé é composta por três grandes eventos: a feira católica, o turismo religioso e o Bote Fé.  O primeiro, conhecido como ExpoCatólica, reúne produtos de fabricação nacional ligados à fé em mais de 200 tendas. O segundo pavilhão, conta com mais de 20 estandes, representados por 19 estados do Brasil e alguns países, e vem mostrar a diversidade religiosa brasileira, principalmente, tema cada vez mais inserido no Ministério do Turismo. Por fim, o terceiro grande evento promoverá oito shows diariamente, com mais de 70 artistas católicos, nos dois palcos montados por lá. A atração ainda conta com o Museu da Bíblia e funciona das 11h até às 20h.

Primeiro dia

Na abertura da Cidade do Fé, o Padre Fábio de Melo convidou todos a pedirem a graça de buscarem sempre a vontade de Deus e de aproveitarem a Jornada para experimentar profundamente o amor de Cristo. “A visita do Papa Francisco ao Brasil é uma desculpa de Deus para mexer com nosso coração e mudar nossa vida. Às vezes, Ele nos arrasta por distâncias enormes e nos traz aqui, para que depois, em casa, cada um de nós dê pequenos passos e visite o próximo, que é nosso irmão, nossa família e quem está ao nosso lado”, disse em sua homilia.

Para o presidente da Comissão Episcopal para a Juventude da Conferência Episcopal dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Eduardo Pinheiro, essa cidade criada para a JMJ será o espaço para o jovem desfrutar a diversidade cultural a religiosa do Brasil. “Esse lugar foi pensado para que todos os jovens possam conhecer a fé que existe nos diferentes ambientes do nosso país. Será uma oportunidade para fortalecer amizades e viver a fraternidade. Além da formação católica, quem vier poderá apreciar esta riqueza da nossa fé e adquirir produtos religiosos brasileiros”, convida.

A Jornada Mundial da Juventude, que começa na próxima terça-feira (23) será um divisor de águas para a juventude brasileira. É o que afirma Dom Eduardo Pinheiro. “Quando pedimos a jornada no Brasil, pensamos no antes, durante e depois. Tudo começou em 2007 e passamos pela idealização deste sonho, pela JMJ de Madri, pela peregrinação dos símbolos, pela Semana Missionária, pela jornada propriamente dita e pelo principal, o compromisso de cada jovem. Todos que viverem esse momento de graça devem voltar às suas cidades dispostos a serem mais cristãos, a ajudar em suas dioceses e dar continuidade a este projeto em suas comunidades”.

O dia ainda teve a presença dos cantores Celina Borges, Marília Mello, Via 33, Márcio Pacheco, Banda Conexa, Amor e Adoração, Flavinho e Cielo Aberto.

Lançamentos
Durante o primeiro dia da Expocatólica, vários autores lançaram suas obras. Dentre eles, o assessor nacional da Comissão para a Juventude padre Antônio Ramos do Prado apresentou o livro “Um caminho espiritual para jovens”, com um roteiro de itinerário espiritual para a vivência juvenil. O livro foi feito pelo em parceria com o doutor em Pós-modernidade e Religião, Adelino Francisco de Oliveira.

Por Amandda Souza – da Equipe de Comunicação da Comissão para a Juventude

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