Bispos brasileiros apresentam frutos pastorais da JMJ

Bispos brasileiros apresentam frutos pastorais da JMJ

 

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A apresentação foi feita na última quinta-feira (11) para cerca de 300 delegados de 92 países e 45 movimentos, comunidades e associações jovens católicas, e agentes de pastorais juvenis que estão em Roma para fazer um balanço das Jornadas Mundiais da Juventude, convidados pelo Pontíficio Conselho para os Leigos.

O presidente do dicastério do Vaticano, Cardeal Stanisław Ryłko, fez uma saudação inicial para abrir os trabalhos do primeiro dia de encontro, nesta quinta-feira, dia 10 de abril. “A pastoral juvenil é muito exigente, requer uma permanete busca de novas vias para encontrar os jovens, a busca de novas linguagens e novos modos de comunicação (o mundo digital!). E de modo especial, necessita de todos os agentes pastorais uma verdadeira e própria ‘conversão missionária’ que gera um renovado entusiasmo, generosidade e alegria ao coração”, afirmou.

O restante do dia foi dedicado aos frutos da JMJ do Rio de Janeiro, com a participação do Comitê Organizador Local e representantes do episcopado brasileiro.

“Temos visto Deus em ação! É bom ser capaz de olhar para trás e considerar que todo o nosso trabalho, todo o esforço dos últimos anos são pequenos em comparação com a ação de Deus”, afirmou Dom Orani, presidente do Comitê Organizador brasileiro, ao resumir sua experiência pessoal na JMJ Rio2013. Membro também do PCL,  recordou ainda que “o milagre da JMJ deve ser repetido todos os dias em cada paróquia”, e sublinhou como estes grandes eventos de fé devem ser incorporados na vida dos jovens.

Dom Leonardo Ulrich Steiner, secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), apresentou a peregrinação da cruz e do ícone de Nossa Senhora e a Semana Missionária, que precederam a JMJ, e como essas ações se uniram à Jornada como em um único evento, que envolveu todo o Brasil e deu um novo impulso à pastoral juvenil do país.

Também para Dom Eduardo Pinheiro da Silva, presidente da Comissão para a Juventude, da CNBB, a renovada atenção da Igreja brasileira ao jovens é um grande fruto da JMJ, juntamente com a consciência de que eles são missionários.

Em seguida, o responsável pelo Seção Jovem do Pontíficio Conselho para os Leigos, o padre brasileiro João Chagas, introduziu alguns delegados de diversos países para partilhar os frutos pastorais da JMJ em seus países. Da Bélgica ao Líbano, dos Estados Unidos à Indonésia, as realidades apresentadas eram muito diferentes mas com o mesmo ponto de vista sobre a importância do caminho de preparação para a JMJ e de integração deste caminho na vida de fé cotidiana dos jovens.

Na parte da tarde, os participantes assistiram ao filme “Bota Fé”, produzido pela rede de informação católica Aleteia, usando imagens gravadas pelos próprios jovens que participaram da JMJ no Rio. O documentário será lançado mundialmente no domingo, dia 13 de abril, no site: www.aleteia.org.

A Fundação João Paulo II para a Juventude também fez uma síntese da JMJ do Rio através de imagens e artigos publicadas na revista World Youth Day Magazine (Revista Jornada Mundial da Juventude). A partir de segunda-feira, a edição estará disponível em formato digital para download no site: www.laici.va.

O dia foi concluído com uma missa de ação de graças pela Jornada Mundial da Juventude do Rio, presidida pelo Cardeal Tempesta.

Na última sexta-feira (11), a pauta é a próxima edição internacional da Jornada Mundial da Juventude, a ser realizada em 2016, na Arquidiocese da Cracóvia, na Polônia.

O encontro segue até domingo, dia 13 de abril, quando os delegados das pastorais juvenis participam da Missa de Ramos com o Papa Francisco na 29ª Jornada Mundial da Juventude, este ano celebrada em todo o mundo em nível diocesano. Na ocasião, os jovens brasileiros entregarão à juventude polonesa a cruz e o ícone que acompanham a realização das edições da Jornada, desde um pedido de João Paulo II.

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