Agosto/2012: todos são responsáveis por promover uma verdadeira ‘cultura vocacional’ em nossos ambientes

Agosto/2012: todos são responsáveis por promover uma verdadeira ‘cultura vocacional’ em nossos ambientes

Dom Eduardo PinheiroBrasília, 01 de agosto de 2012

CJ – C – Nº 0716/12
Caros irmãos Párocos e Administradores Paroquiais,
Vigários Paroquiais e demais Presbíteros.

Não temos dúvidas de que a JMJ, além do benefício para o impulso da evangelização da juventude, traz, para o jovem, um profundo questionamento a respeito do sentido da vida. Cada uma de nossas Paróquias e Comunidades é chamada a aproveitar deste momento ímpar de nossa história, garantindo condições favoráveis às novas gerações para que elas possam responder com alegria ao chamado de Deus: “Desejo que as Igrejas locais, nas suas várias componentes, se tornem ‘lugar’ de vigilante discernimento e de verificação vocacional profunda, oferecendo aos jovens e às jovens um acompanhamento espiritual sábio e vigoroso. Deste modo, a própria comunidade cristã torna-se manifestação do amor de Deus, que guarda em si mesma cada vocação” (Bento XVI, 49º. Dia Mundial de Oração pelas Vocações).

Estamos entrando no mês vocacional – Agosto. O que nossas Comunidades estão preparando, à luz da JMJ, para que cada adolescente e jovem receba a ajuda adequada para o seu discernimento vocacional? Nenhum deles deveria passar pelas nossas catequeses, encontros, grupos, organizações sem receber este auxílio que faz a diferença na sua realização pessoal, no dinamismo eclesial, na realidade social.

Todos são responsáveis por promover uma verdadeira ‘cultura vocacional’ em nossos ambientes. O apelo vocacional da JMJ nos questiona:

– nossa Catequese tem atraído as novas gerações para a reflexão vocacional?
– nossos jovens são apaixonados discípulos missionários de Jesus Cristo?
– como promovemos a vocação matrimonial na cultura juvenil atual?
– quantas vocações sacerdotais, religiosas e missionárias estão surgindo na paróquia?
– os jovens conhecem a vocação do/a leigo/a consagrado/a e da vida monástica?

Não nos esqueçamos: uma Comunidade que não suscita vocações para a continuidade de sua missão é estéril. Somos ou não somos fecundos em nossas palavras, atividades e testemunhos? Entre tantas propostas, desafiemos nossas Comunidades em suscitar, anualmente, ao menos uma vocação para a vida sacerdotal ou religiosa.

A JMJ nos presenteia com este clima favorável para se trabalhar a questão vocacional. Não percamos tempo nem privemos nossos jovens deste seu ‘direito existencial’! Os jovens estão motivados a uma entrega mais radical a favor de Jesus Cristo e do seu Evangelho. O que lhes oferecemos? Abramos nossos olhos! Ousemos propostas cativantes! Não tenhamos receio de fazer nossas, as vibrantes palavras de nosso Papa Bento XVI: “Queridos jovens, não tenham medo do chamado de Cristo para a vida religiosa, monástica, missionária ou ao sacerdócio. Estejam certos que Ele enche de alegria aquele que, dedicando a vida nesta perspectiva, responde ao seu envio deixando tudo para permanecer com Ele e dedicar-se de coração inteiramente a serviço dos outros. Do mesmo modo, grande é alegria que Ele reserva ao homem e à mulher que se doa totalmente um ou outro em matrimônio para constituir uma família e tornar-se sinal do amor de Cristo por sua Igreja” (27º. Dia Mundial da Juventude).

Maria, modelo de busca e resposta vocacional, inspire nossos corações a favor dos jovens que anseiam por uma vida com sentido. Confiemos a ela nossa própria vocação para que os jovens se sintam motivados com o nosso testemunho de alegres discípulos missionários de Jesus Cristo. Confiemos a ela, principalmente, as vocações que Deus está suscitando em nosso meio por ocasião da Jornada Mundial da Juventude – Rio 2013.

Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb

Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude (CEPJ)

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