3º Congresso Missionário Nacional vira poesia

3º Congresso Missionário Nacional vira poesia

pecaetanocaon

Um apaixonado pela dimensão missionária, padre Caetano, em entrevista, revelou que se não pudesse ser padre missionário na Amazônia, não valeria a pena ter sido ordenado. “Quando eu era criança, tinha 13 anos, já queria ser padre, mas, somente se pudesse ser padre missionário da Amazônia”, relevou. Foi enviado pela primeira vez à região em 1984, pelo então bispo da diocese de Vacaria, dom Henrique Gelain. De lá para cá nunca mais deixou a missão. Anualmente desenvolve trabalhos missionários e leva outros missionários.

O sacerdote de Vacaria vai todos os anos a Amazônia conviver com o povo, aprender, rezar juntos. Ele é o padre referencial do Conselho Missionário Diocesano (Comidi) da diocese Vacaria há 10 anos. Sobre as poesias, ele diz que escreve desde a adolescência e recita um trecho de um poema de seu primeiro livro, “Poesia e poemas, Amazônia e missões”, publicado em 2002, para falar de seu amor às missões e a Amazônia. “Desde jovem que amo as missões, na Amazônia dos sonhos meus, e que busco este Reino bendito, dos amores e sonhos de Deus”.

Leia abaixo os poemas do padre Caetano, escritos especialmente sobre o 3º Congresso Missionário Nacional

 

Há uma cidade lá no Cerrado,

com águas azuis ao lado

e com o lindo nome de Palmas.

seu povo, forte e moreno,

é amável como o sereno no coração e nas almas!

 

 O 3º Congresso Nacional

aos missionários, em especial

nos desafiou à missão:

para buscarmos, cada vez mais,

das choupanas às catedrais,

evangelizar com o coração!

 

O ambiente, qualificado.

O auditório, bem ventilado,

Como convém por aqui.

As palestras e mutirões,

Liturgias e Celebrações

Foram belezas que eu vi!

 

Os 600 participantes,

Saímos bem mais confiantes

Na força que a Palavra tem,

No mistério do Deus que passa,

E que deixa o sinal de sua graça pelos continentes também!

 

Ser missionário!

Ser missionário é ser pessoa itinerante,

Indo pertinho ou mesmo bem distante

Como em sua vida andou Jesus.

É andar caminhos e distâncias desafiantes

Como nunca alguém já andou antes,

E como andaram os discípulos de Emaús!

 

A Igreja é missionária!

A Igreja, missionária por natureza,

E aqui partilhou a riqueza

De um Brasil missionário.

Há povos que pedem a ação,

Dos pés que vêm e que vão e dos joelhos ante o sacrário!

 

A missão

A missão é estrela que brilha.

É caminho, é encontro e partilha.

É envio e poema de amor.

É martírio que o sangue oferece,

Na mais missionária das preces,

Já vividas por Nosso Senhor!

 

A missão para ser exitosa,

Nos exige oração vigorosa

E uma sólida vida interior.

Ela encanta, transforma, sublima

E realmente nos aproxima

Do Missionário do amo!

Deus é feliz e Ele dá felicidade

A todo aquele que se abre à verdade

Com singeleza de coração.

Que acolhe a Palavra de Deus,

Que busca o reino dos céus

Com novo ardor e paixão!

 

O Evangelho é mistério de graça,

Que além das culturas passa,

Pelos caminhos do coração,

De todo aquele que crê

E daquele que ainda não vê,

As maravilhas da salvação!

 

Concluindo!

Foram lindos os horizontes,

De onde brotaram as fontes

Do novo e atual da missão.

Desafios e apelos surgiram,

E os missionários melhor sentiram

O potencial da Evangelização!

 

Por tudo isto somos delegados agradecidos com gratidão missionária.

 

A gratidão é jóia preciosa.

É como o perfume da rosa,

E como a beleza da flor.

Neste país missionário,

Seguindo no itinerário,

Dos missionários do amor!

 

Padre Caetano Caon, diocese de Vacaria (RS)

Do 3º Congresso Missionário Nacional. Palmas – Tocantins.

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